Ao redor do mundo, pesquisadores costumam utilizar câmeras de segurança para monitorar animais selvagens e espécies que estão em ameaça. Na fauna coreana não é diferente, já que um projeto instalou equipamentos na floresta para capturar imagens dos bichos.
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Essa medida é importante porque revela as dinâmicas do meio ambiente e o comportamento dos animais longe dos seres humanos. Além de documentar a presença deles, a medida também ajuda fornecendo dados que auxiliam na conservação ambiental.
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Entre as gravações registradas na Coreia do Sul, os cientistas conseguiram identificar animais bastante raros. Um deles trata-se de um dambo branco, que é parte dos mustelídeos, uma família de mamíferos. O animal possui coloração branca, fruto de uma condição chamada leucismo.
Espécies registradas
Não foi só o dambo branco que resolveu mostrar as caras na câmera. A ferramenta de monitoramento também registrou a presença de outras espécies. Como a coruja-real, uma ave pertencente a família dos Estrigídeos. Atualmente, é considerada a maior ave de rapina do Paleártico Ocidental e uma das maiores do mundo, pois pode chegar aos 86 cm de comprimento.
Outros animais vistos nas filmagens foram o cervo e o racoon dog, um animal membro da família dos canídeos, mas não é um cão. O sky squirrel também apareceu, um bichinho curioso que plana entre árvores usando uma membrana de pele.
Para os cientistas, a aparição desses animais é extremamente significativa. Isso porque indica que a cadeia alimentar da região está funcionando de maneira adequada. Ou seja, predadores e presas coexistem como deve ser.
O dambo braco
Entre os achados, o mamífero de pelagem branca é uma das descobertas mais importantes. De forma geral, esses animais costumam ter os pelos na cor marrom com uma mancha amarela no peito.
Neste caso, o bicho era completamente branco. Essa característica é o que faz com que o dambo branco seja excepcionalmente raro. Por outro lado, o animal selvagem acaba se tornando mais suscetível ao perigo de predadores.
Proteção de animais ameaçados
Para proteger espécies que estão ameaçadas de extinção, são necessários esforços que envolvem os governos, cientistas e também a sociedade. No caso da Coreia do Sul, a Lei de Proteção e Gestão da Vida Selvagem proíbe a captura e o comércio desses animais com penas de prisão e multas.
Já no Brasil, a pena para quem comete este crime é detenção de 6 meses a 1 ano e multa, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais. A mesma penalidade se aplica para quem comercializa, exporta, compra, mantém em cativeiro, e utiliza ou transporta ovos, larvas e espécimes da fauna silvestre sem permissão legal.