Onda. Avalanche. Vulcão. Você pode pensar que não há nada remotamente atraente nessas palavras, mas um novo estudo promete mudar isso. Uma pesquisa da Universidade Charles, em Praga, descobriu que os orgasmos femininos se dividem em três categorias: onda, avalanche e vulcão.
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Uma “onda” é exatamente o que o nome indica: uma breve sequência de contrações pélvicas seguida de liberação de tensão.
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O orgasmo é o ápice da resposta sexual
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Caracterizado por sensações intensas de prazer e contrações musculares rítmicas na região pélvica
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É um fenômeno subjetivo, com experiências variando de pessoa para pessoa
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Além de gostoso, traz benefícios para a saúde
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Ter orgasmos interfere positivamente no bem-estar
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O orgasmo contribui para o bem-estar físico e psicológico, com efeitos positivos no humor e na autoestima
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O termo “vulcão” se refere ao fato de que esse tipo de orgasmo se assemelha mais a uma explosão, já que a tensão do assoalho pélvico é liberada rapidamente.
Já o termo “avalanche” refere-se a contrações mais intensas do assoalho pélvico, que diminuem durante e após o orgasmo.
A pesquisa foi realizada com 54 mulheres e pediu que eles utilizassem vibrador que possui dois sensores que detectam a força das contrações do assoalho pélvico, permitindo que esses padrões sejam analisados.

Os três tipos de orgasmo estão relacionados aos diferentes padrões de contrações do assoalho pélvico que essas mulheres experimentaram durante o orgasmo.
As mulheres que participaram do estudo foram solicitadas a se masturbarem em casa usando o dispositivo durante alguns dias.
Os orgasmos em “onda” foram os mais comuns entre as participantes do estudo, com 26 mulheres experimentando esse tipo, enquanto 17 tiveram um orgasmo em “avalanche” e 11 tiveram um orgasmo em “vulcão”.
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James Pfaus, professor de neurociência da Universidade Charles, que liderou o estudo, reconhece que a amostra ainda é pequena, mas afirma que a pesquisa é apenas o começo: “Estamos realizando um estudo de longo prazo com mulheres que usam o Lioness para ver como esses diferentes padrões são vivenciados subjetivamente como orgasmos, como níveis de prazer e de onde vem, em grande parte, a estimulação que os induz”, alegou.
Pfaus afirma que, embora ainda não tenham concluído a coleta de dados sobre o assunto, é evidente que as mulheres têm um estilo de resposta sexual “predominante”. “De certa forma, isso faz sentido. São mulheres adultas que já experimentaram orgasmos muitas vezes e, assim como andar de bicicleta ou nadar, existem padrões motores que se cristalizaram com a experiência e passaram a ser associados a eles.”
