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EUA lança estratégia para impulsionar futebol antes da Copa do Mundo

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EUA lança estratégia para impulsionar futebol antes da Copa do Mundo

Os Estados Unidos se destacam em vários esportes, mas o futebol definitivamente não é um deles. No entanto, para mudar isso, U.S. Soccer Federation anunciou uma iniciativa ambiciosa.

O novo projeto, apelidado de “Pathway Strategy”, busca transformar o ambiente do futebol nos Estados Unidos: criar mais jogadores de nível mundial, vencer Copas do Mundo, reduzir drasticamente o custo para jovens praticarem o esporte e tornar a modalidade esportiva na número um em participação no país.

O estímulo serve tanto para a modalidade feminina quanto na masculina. Ao jornal inglês The Athletic, o CEO da entidade, JT Batson, revelou que o plano já conta com incentivo de todos os pilares do ecossistema — MLS (Major League Soccer), NWSL (National Women’s Soccer League), USL (United Soccer League) e ligas de base.

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Rich StorryGetty Images (2)2 de 3

Cliff Welch/Icon Sportswire via Getty Images3 de 3

Robin Alam/USSF/Getty Images for USSF

Segundo Batson, o ciclo de grandes eventos: Copa do Mundo de 2026, Olimpíadas de 2028 em Los Angeles e a possível Copa do Mundo Feminina de 2031, cria a oportunidade perfeita para uma transformação conjunta.

“Estamos todos aqui porque queremos vencer Copas do Mundo e queremos milhões de crianças jogando futebol. Queremos que todos sintam que a U.S. Soccer está apoiando sua jornada”, disse.

Ele reconhece que os EUA precisam dar um passo à frente, especialmente após a eliminação precoce da seleção feminina no Mundial de 2023, nas oitavas.

“Não conseguimos alcançar o que queríamos. Fizemos o trabalho duro para entender o que precisa ser feito para sermos o esporte nº1 do país e termos dezenas de milhões apaixonados pelas nossas equipes”, afirmou.

Consultoria global e aprendizado com outros esportes

O plano contou com pesquisa internacional e consultorias estratégicas. Arsène Wenger, atual chefe de desenvolvimento global da FIFA, foi fundamental.

“Wenger merece muito crédito pelo tempo e pela generosidade das ideias”, falou.

Além disso, a federação estudou até campanhas de saúde pública nos EUA, como o combate ao tabagismo e ações contra dirigir alcoolizado, para entender como gerar mobilização nacional e mudança cultural. Batson ainda admitiu um consenso raro dentro do futebol americano.

“Concordamos que precisamos tornar o futebol mais acessível. Concordamos que caminhos claros para jovens jogadores são fundamentais. E concordamos que é preciso oferecer mais oportunidades perto de casa, por muito mais tempo e a um custo muito menor”, disse.

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