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Exercício diminui riscos de AVC, mas quantos minutos são necessários?

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Exercício diminui riscos de AVC, mas quantos minutos são necessários?

Um alerta que já circulava entre especialistas agora ganha força com números robustos: mover o corpo pode ser decisivo para evitar um AVC. Um estudo publicado no BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry mostra que a atividade física — em qualquer intensidade — reduz o risco de acidente vascular cerebral entre 10% e 30% quando comparada ao sedentarismo.

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O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola reforça que abandonar a inatividade transforma a saúde em várias frentes. “O hábito de se exercitar regularmente contribui para prevenir doenças como hipertensão, diabetes, obesidade e condições inflamatórias, além de melhorar a qualidade do sono”, explica.

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Até atividades leves protegem o cérebro

O estudo analisou dois tipos de AVC:

Mesmo atividades leves já trazem ganho significativo:

Segundo Espíndola, isso acontece porque o exercício melhora a circulação, fortalece os vasos e reduz fatores de risco silenciosos, como inflamação e glicose elevada.

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Mantenha uma boa alimentação e pratique atividades físicas para elevar a qualidade de vida

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Quanto mais movimento, maior a proteção

A pesquisa acompanhou mais de 750 mil pessoas por cerca de 10 anos, reunindo dados de 15 estudos. A escala de atividade variava entre “nenhuma”, “leve”, “moderada” e “intensa”, mas o resultado foi claro: quanto maior o nível de atividade, menor a chance de sofrer um AVC.

Entre aqueles que se exercitavam de forma moderada, o risco caiu ainda mais — até 33%.

Por que o exercício reduz o risco de AVC?

Além do impacto direto nos vasos sanguíneos, a prática regular promove uma série de ajustes no organismo. Entre os principais benefícios listados pelo neurocirurgião estão:

Com AVC e infarto entre as principais causas de morte no mundo, Espíndola reforça: “Manter uma rotina ativa é essencial para preservar a saúde e evitar internações.”

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Quanto é preciso se exercitar?

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é manter 150 a 300 minutos por semana de atividade física moderada ou intensa. Para crianças e adolescentes, o ideal é ao menos 60 minutos diários de exercícios aeróbicos.

A mensagem final do especialista é simples: não é preciso correr uma maratona. Caminhar, pedalar, dançar ou subir escadas já coloca o corpo em movimento — e cada movimento conta para proteger o cérebro no futuro.

 

 

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