O Exército desistiu de dar férias ao tenente-coronel Mauro Cid a partir de novembro e “agregou” novamente o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro à Força.
No início de mês, após o STF concluir o julgamento de Mauro Cid na trama golpista, o Exército chegou a informar que daria 60 dias de férias ao militar.
O ex-ajudante de ordens Mauro Cid
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
O ex-ajudante de ordens Mauro Cid
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
Mauro Cid deixa audiência no STF sem tornozeleira eletrônica
Luis Nova/Especial Metrópoles @LuisGustavoNova
O objetivo era evitar o constrangimento de o tenente-coronel ter de voltar a trabalhar, após delatar colegas de farda no inquérito do golpe.
A Força, porém, recuou da decisão e decidiu só dar férias a Cid após o STF declarar a extinção da pena dele, deixando-o livre de medidas de restrição de liberdade.
Leia também
-
Os dois deputados do PL que votaram contra o PL Antifacção
-
PL convida Jojo Todynho para ser candidata a deputada em 2026
-
Após Motta barrar Eduardo, PL indica “plano B” como líder da minoria
-
O desencontro de Nikolas e Eduardo Bolsonaro em El Salvador
Cid foi condenado a dois anos de prisão, conforme previsto em seu acordo de delação. Como ficou um tempo em prisão preventiva, a defesa pediu a extinção da pena.
Após adiar as férias, o Exército publicou uma portaria, nesta semana, “agregando” Cid. Trata-se de um mecanismo para mantê-lo na ativa, mas sem dar expediente.
