Quem passa pela Avenida Paulista durante o fim de semana do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 tem a oportunidade de ver uma réplica em tamanho real do carro da Red Bull Racing de Max Verstappen pendurado em frente à loja “Mequi 1000” do McDonald’s. Mas não ele inteiro.
Por tratar-se de evidente peça publicitária maior do que o que permite a legislação municipal, o McDonald’s teve que pedir uma autorização excepcional à Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, também conhecida como Comissão da Lei Cidade Limpa. A resposta veio quando o carro já estava instalado, no último dia 29: “Não”.
“A proposta apresenta instalação de caráter publicitário, próximo à linha divisória do terreno, sem o devido recuo, sendo visível do logradouro público, em desacordo com a legislação vigente”, explicou Aparecida Regina Lopes Monteiro, presidente da comissão.
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Após pedido de reconsideração da produtora contratada pelo McDonald’s, Aparecida aceitou a instalação, mas com duas condicionantes, não justificadas: a retirada da asa dianteira do carro o nome da RedBull e da marca Visa e a retirada da lateral a marca Oracle.
Aí vem o problema: o mockup (cópia em tamanho real) pertence à Red Bull Racing, que não autoriza qualquer modificação em sua estrutura, pintura ou elementos visuais. Por contrato, a Red Bull Racing não pode simplesmente apagar um patrocinador que pagou para estar ali em todas as ocasiões.
A solução foi colocar o carro dentro de uma “caixa” projetada especialmente para esconder os patrocinadores.
