Depois de atrair 291.717 pessoas durante os três dias do Grande Prêmio de São Paulo em 2024, a etapa brasileira da Fórmula 1 dificilmente vai bater seu recorde de público neste fim de semana. E a razão é simples: o autódromo de Interlagos encolheu em 2025, apesar de ganhar novas — e modernas — arquibancadas modulares provisórias.
Os números constam nos alvarás de funcionamento emitidos pela prefeitura de São Paulo especialmente para a corrida de Fórmula 1:
Em 2024, o alvará citava lotação máxima de 100 mil pessoas, número redondo. Este ano, a capacidade permitida caiu para 97.519 pessoas. Só se todos os ingressos forem utilizados em todos os três dias de GP o público total chegará a 292,5 mil pessoas, 800 a mais do que o atual recorde.
Desde 2017, o público do GP de São Paulo (antes GP Brasil) tem subido ano a ano. Passou de 141 mil pessoas naquela temporada para 181 mil em 2021, 235 mil em 2022 e 267 mil em 2023. Ainda não será desta vez que chegará a 300 mil.
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Para este ano, os organizadores contrataram arquibancadas tubulares da GL Events, que trouxe ao Brasil estruturas provisórias dos Jogos Olímpicos de Paris. Os setores R e G, na reta oposta, são formados por essas cadeiras olímpicas, que receberão até 28,5 mil pessoas por dia de corrida.
Curiosamente, mais gente poderá ver a prova, apesar da redução de público. É porque boa parte da diminuição corresponde à Fanzone, um setor no kartódromo onde são realizados shows e ativações comerciais, e que não tem visão da pista. Mesmo assim, o público que passa por lá entra na conta total.
