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    ​Flávio articula, Carlos lamenta e Michelle mira Senado em 2026

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    Após a prisão de Jair Bolsonaro, a dinâmica familiar e política do clã Bolsonaro começa a se reconfigurar. Enquanto o vereador Carlos Bolsonaro foca no apelo emocional e na mobilização da base, o senador Flávio Bolsonaro assumiu o papel de porta-voz oficial e articulador político das demandas do pai junto ao Congresso.

    Carlos Bolsonaro, que visitou o pai na carceragem da Polícia Federal, descreveu o ex-presidente como “psicologicamente devastado” e relatou que ele estaria se alimentando pouco. Em tom emotivo, o vereador classificou a prisão como uma “investida covarde” e “premeditada”, afirmando que o objetivo da visita foi dar força ao pai.

    Em uma frente mais pragmática, Flávio Bolsonaro transmitiu recados diretos de Jair Bolsonaro às lideranças do Congresso. O senador afirmou ter levado um pedido do pai aos candidatos à presidência da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, para que pautem o projeto de anistia.

    Flávio também expressou preocupação com as condições de custódia, alegando restrições à entrada de alimentação especial necessária devido ao histórico de saúde do ex-presidente, citando novas crises de soluço e problemas intestinais.

    O cenário também aponta para o futuro político da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Com a prisão do marido, seu nome ganha força para uma candidatura ao Senado pelo Distrito Federal em 2026, consolidando-se como uma das principais herdeiras do espólio político do bolsonarismo enquanto a família enfrenta o cerco judicial.

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