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“Floresta de maconha”: cantor Gustavo Fildzz é condenado por tráfico

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“Floresta de maconha”: cantor Gustavo Fildzz é condenado por tráfico

A Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, condenou o músico Gustavo Fildzz, da banda Aliados, a dois anos em regime aberto pelo crime de tráfico privilegiado. Fildzz, cujo nome é Gustavo Tavares da Mata Barreto, respondia em liberdade após ser acusado de plantar uma “floresta de maconha” para vender a droga nos seus shows e também fornecê-la a um traficante da Baixada Santista, no litoral paulista.

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, de Santos

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Apontado como caseiro do músico, Wagner Rosario Gonçalves também foi condenado e recebeu pena de 1 ano e nove meses em regime aberto.

Quem é Gustavo Fildzz

O juiz Fernando Cesar do Nascimento enquadrou a dupla por tráfico privilegiado, quando o réu não tem vínculo com organizações criminosas. Por isso, a pena foi reduzida em dois terços. Como medidas alternativas à prisão, Gustavo Fildzz deverá prestar serviços à comunidade e pagar dois salários-mínimos e meio a uma instituição beneficente. Já o caseiro Wagner Gonçalves deverá prestar serviços à comunidade e pagar dois salários-mínimos.

Procurada pelo Metrópoles, a defesa de Wagner Rosário afirmou que vai recorrer da decisão. “Wagner nunca foi traficante, é uma pessoa trabalhadora, com vida lícita e dedicada. Ao longo do processo, já conseguimos derrubar diversas acusações feitas no primeiro momento, inclusive a de associação para o tráfico. Seguiremos recorrendo e trabalhando para comprovar que Wagner não tem qualquer vínculo com o tráfico de drogas”, afirmaram os advogados João Henrique Lara e Marcos Jesuíno.

A defesa de Gustavo Fildzz não retornou até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.

Prisão do cantor

O cantor foi preso em flagrante pela Polícia Civil durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na sua casa em agosto de 2023. Ele estava dormindo e foi acordado com a chegada dos policiais em seu quarto (veja abaixo).

Com ele, os policiais encontraram R$ 3,1 mil, em espécie, e apreenderam pés de maconha, cultivados em estufas, além ampolas de óleo extraído das plantas e de drogas já produzidas.

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O MPSP afirma que Gustavo Fildzz produzia “maconha em larga escala” em três imóveis, localizados na Rua Vereador Henrique Soler, em Santos, e nas Ruas Primeiro Primeiro de Janeiro e Heitor Sanchez, ambos em Praia Grande. Também eram produzidas nos locais drogas derivadas, como skunk e haxixe.

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Cantor Gustavo FIldzz foi preso em flagrante em agosto de 2023

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Para investigação, cantor Gustavo FIldzz produzia maconha para vender

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Polícia encontrou “floresta de maconha” em imóveis ligados a Gustavo FIldzz

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Polícia cumpriu mandado na casa do cantor Gustavo Fildzz

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Investigadores fizeram campana no endereço

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Com base em relatos de testemunhas e em campanhas feitas na frente dos imóveis, investigadores afirmam que a maior parte dos entorpecentes era revendida para um “notório traficante” da região.

“[Gustavo Fildzz] produzia (…) maconha em larga escala com o fim de comercializá-la nos espetáculos de seu grupo musical, conhecido como ‘Aliados’, e, sobretudo, revendê-la a notório traficante, apelidado de Kabeça”, diz o MPSP à Justiça.

O advogado Eugênio Malavasi, que representa o cantor, alega que a prisão foi desnecessária.

“Os elementos probatórios colhidos dos autos demonstram a ausência de periculosidade do defendido, bem como a clarividente possibilidade de que os fatos retratados no auto de prisão em flagrante não se repitam”, afirma, no processo.

Ainda segundo a defesa, Gustavo Fildzz faria “uso terapêutico [de maconha] para aliviar sintomas de ansiedade e insônia, justificando a utilização de diversas doses fracionadas ao longo do dia”.

Gustavo e Wagner foram soltos em outubro de 2023 após o juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso afirmar que não havia requisitos legais para manter a dupla detida.

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