O cessar-fogo na Faixa de Gaza completou um mês nessa segunda-feira (10/11). No entanto, mesmo com o acordo firmado com Israel, ao menos 271 palestinos foram assassinados, de acordo com o grupo terrorista Hamas.
“Entre os mártires, estavam 107 crianças, 39 mulheres e 9 idosos — o que significa que 58% eram crianças, mulheres e idosos — refletindo a política contínua da ocupação de assassinato sistemático contra civis desarmados”, disse o grupo em nota.
Cessar-fogo
- Um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi finalmente alcançado após dois anos de conflitos intensos na Faixa de Gaza.
- O anúncio foi dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo o qual ambos assinaram a primeira fase do cessar-fogo.
- A primeira fase se destaca pelo cessar-fogo imediato e a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos após o reféns retornarem a Israel.
- Ao fim do cumprimento dos termos acordados na primeira etapa, outros pontos do plano de paz começam a serem abordados.
O acordo de paz, mediado por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, entrou em vigor no dia 10 de outubro. Mesmo após o cessar-fogo, Israel promoveu ataques no território palestino.
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Fumaça sobe sobre a Cidade de Gaza após um ataque israelense, visto de Nuseirat
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Palestinos segurando panelas
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Cidade de Gaza
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Uma organização de caridade distribuiu alimentos para palestinos que enfrentam sérias dificuldades no acesso a necessidades básicas devido ao bloqueio e às operações militares contínuas de Israel na Faixa de Gaza, em 24 de julho de 2025
Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Centro da Cidade de Gaza – 01 de dezembro de 2024
Reprodução/Google Earth
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Destruição após os ataques israelenses a uma casa pertencente à família Sabit no Campo de Refugiados de Al-Maghazi, localizado no centro de Gaza
Hassan Jedi/Anadolu via Getty Images
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Palestinos na Faixa de Gaza
Hani Alshaer/Anadolu via Getty Images
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, os ataques ocorreram após o Hamas descumprir o cessar-fogo. A Força de Defesa de Israel (FDI) alega que terroristas descumpriram cláusulas do acordo e atacaram soldados israelenses. O grupo islâmico nega qualquer violação.
“As entregas de ajuda efetivas não ultrapassaram 40% da quantidade acordada — menos de 200 caminhões por dia no primeiro mês —, enquanto as remessas comerciais constituíram 60%, parte das quais foi registrada falsamente como ajuda humanitária”, informou o Hamas.
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