Goiânia – O menino de 9 anos que sofreu mais de 1.500 picadas de abelhas tem quadro grave de saúde e ainda corre riscos, segundo a mãe dele, Rebeca Amorim. João Pedro estava brincando em uma área de mata, próximo a casa onde mora, em Catalão, no sudeste goiano, quando foi atacado por um enxame. O garoto levou picadas em todo o corpo, principalmente, na cabeça e no pescoço.
Ao Metrópoles, a mãe de João Pedro informou que o estado do menino é grave, porém estável. “Ele segue sedado e sem previsão de extubação, mas o quadro já é estável e bem satisfatório”, afirmou ela.
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Mais de 1.500 picadas
De acordo com a mãe, o menino saiu para brincar na rua com a avó e a irmã, de 13 anos. No entanto, ele não voltou. A mulher estava no trabalho quando foi avisada de que o garoto não estava sendo encontrado e voltou para casa para procurá-lo. O caso aconteceu na última quinta-feira (13/11), no bairro Jardim Paraíso.
Ela recebeu a informação de uma vizinha de que o menino havia sido visto próximo à mata e, pouco depois, soube que alguém tinha escutado um pedido de socorro vindo do local. Rebeca relatou que encontrou o filho muito inchado e ainda cercado por abelhas. Segundo ela, João afirmou que não sentia dor e que estava tranquilo, o que a surpreendeu pela gravidade do quadro.
Mesmo enfraquecido, o menino conseguiu caminhar com apoio da mãe até a rua, onde vizinhos prestaram ajuda até a chegada do resgate. Ele foi encontrado cobrindo os olhos com o braço.
O garoto foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para a Santa Casa de Misericórdia, onde foi atendido por uma equipe de oito pessoas para a retirada dos ferrões.
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Estado grave
Após o primeiro atendimento, em razão da gravidade do caso, João Pedro foi transferido para o hospital Uberlândia Medical Center (UMC), em Uberlândia, onde está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com Rebeca, o filho está com o coração e o pulmão preservados, neurológicos preservados e o intestino está funcionando. O menino está com insuficiência renal e, por isso, está fazendo hemodiálise.
Segundo a mãe, ele ainda não tem previsão de alta e os exames realizados após a hemodiálise poderão dizer como o quadro de saúde do menino vai evoluir nos próximos dias.
