Portal Estado do Acre Notícias

Governador do Pará rebate chanceler alemão: “Discurso preconceituoso”

Governador do Pará rebate chanceler alemão: “Discurso preconceituoso”

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), rebateu nesta segunda-feira (17/11) as declarações do chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, sobre Belém, cidade que sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Em publicação no X, Barbalho classificou a fala como “discurso preconceituoso”.

“O Pará abriu as portas e mostrou a força de um povo acolhedor. Curioso ver quem ajudou a aquecer o planeta estranhar o calor da Amazônia. Um discurso preconceituoso do chanceler alemão Friedrich Merz revela mais sobre quem fala do que sobre quem é falado”, escreveu.

O que aconteceu

Leia também

Confira post:

Mais cedo, o prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), também se posicionou contra Merz. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele classificou a fala do chanceler como “infeliz, arrogante e preconceituosa”. Normando afirmou que a opinião do líder europeu não reflete a percepção de quem tem visitado a cidade ao longo dos preparativos para a COP30.

“A Amazônia, caso o senhor não saiba, ajudou o mundo inteiro a respirar (…) Mas eu quero dizer que enquanto você vem com a sua arrogância, nós, paraenses, belenenses, amazônidas, nós vamos oferecer o que existe de melhor em nós, que é o nosso calor humano, o nosso acolhimento. E o nosso amor, cada um dá o que tem”, finalizou.

Passagem do chanceler alemão pelo Brasil

A fala do chanceler Friedrich Merz ocorreu poucos dias após ele participar, em Belém, das tratativas da Cúpula de Líderes que antecedem a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).

Na ocasião, ele se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que a Alemanha pretende contribuir com um “valor significativo” para o Tropical Forests Forever Fund (TFFF), criado para financiar ações de preservação ambiental.

No entanto, o chanceler não apresentou números concretos, o que gerou frustração no governo brasileiro.

Sair da versão mobile