No vasto e dourado Condado de Otoe, em Nebraska, nos Estados Unidos, em meio a centenas de abóboras coloridas prontas para a colheita, havia uma sombra que mal se movia. Zephyr, uma jovem cadela de apenas nove meses, jazia magra e esquecida. Seu corpo, antes vibrante, era agora uma dolorosa imagem de desnutrição.
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Cada costela desenhava um mapa de sofrimento sob sua pele esticada e a pelagem preta. Ela estava faminta, exausta e tão fraca que o simples ato de se levantar parecia uma montanha intransponível. Sozinha, sem rumo, ela representava a mais cruel face do abandono, esperando que o mundo a notasse em seu último e silencioso pedido de ajuda.
Entre as cabaças: o resgate de Zephyr
O desenvolvimento da tragédia de Zephyr estava à vista de todos, escondido não por paredes, mas pela indiferença. Ela estava literalmente à mercê do tempo em uma plantação de abóboras.
Felizmente, a história não terminou ali. Um voluntário, cuja bondade surpreendeu moradores locais, percebeu Zephyr em seu estado deplorável. Sem hesitar, ele a tirou da terra fria e a levou às pressas para a clínica veterinária mais próxima.
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