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    Homem fica ferido ao ser atacado por gavião: “Tem que usar capacete”

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    Um morador de Santos, no litoral de São Paulo, ficou com a cabeça feriada ao ser atacado por um gavião quando estava a caminho de uma igreja. Nas redes sociais, Waldinei Amaral, de 58 anos, fez um relato sobre o episódio.

    “Agora, na cidade de Santos tem que andar com EPI [Equipamento de Proteção Individual] para comprar pão”, escreveu. Na publicação, ele ainda colocou a imagem de um capacete.

    Segundo o consultor de energia renovável, os ataques das aves se tornaram “rotina” no local. Ele cobra uma ação da gestão municipal.

    “Por várias vezes escapei, mas não da mais para ficar procurando rotas alternativas para não ser atacado por essas aves. Tem que se tomar uma providência urgente, antes que aconteça algo pior”, lamentou.

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    Ataques de gavião em Santos

    Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Santos disse que o Grupamento Ambiental faz buscas por gaviões em locais mencionados pela população para verificar se o comportamento agressivo das aves com humanos está relacionado à presença de ninhos e filhotes.

    Nesses casos, os animais podem ser encaminhados para o Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) do Orquidário Municipal. Os registros devem ser feitos em contato com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) pelo telefone 153, que funciona 24 horas, e com a Polícia Ambiental, pelo telefone 190.

    “O manejo de ninhos de animais silvestres só é permitido, pela legislação federal, em casos onde não há filhotes e nem ovos. Os ninhos não ocupados só podem ser removidos após monitoramento e constatação de que o ninho está sem a presença de ovos ou filhotes. Nestes casos, a retirada deve ser feita por alguma instituição que trabalhe com fauna de vida livre após aprovação em pedido de licença para manejo para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura”, informou a prefeitura.

    Recomendações

    • Em relação aos relatos de visualização de gaviões em pontos de Santos, a prefeitura recomenda que os munícipes evitem a aproximação das aves.
    • A gestão municipal também orienta que os moradores não deixem restos de alimentos nas proximidades dos locais de incidência. “Atraem presas, como ratos e pombos, e, consequentemente, amplia a oferta de alimentos para os gaviões”, alertou.
    • Em caso de ataques, a recomendação é que a pessoa procure atendimento em uma unidade de saúde para profilaxia, cuidados com o ferimento e indicação de vacinas, como antitetânica e antirrábica.