O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), vai indicar Celso Eloi de Souza Cavalhero para o cargo de presidente do Banco de Brasília (BRB). Celso Eloi deve substituir Paulo Henrique, afastado da função pelo prazo de 60 dias, nesta terça-feira (18/11), por determinação judicial.
“Diante da deliberação judicial de afastamento do presidente do BRB, e em decorrência da necessidade da manutenção da normalidade dos serviços, e do desencadeamento de apurações internas e da prestação dos devidos esclarecimentos às autoridades monetárias e fiscalizatórias, entendi por bem indicar o nome do servidor de carreira da Caixa Econômica Federal Celso Eloi que, no momento, exerce o cargo de superintendente da Caixa em Brasília”, disse Ibaneis ao Metrópoles.
Celso Eloi é servidor da Caixa Econômica Federal desde 1990. Ele atua como superintendente do banco em Brasília.



Paulo Henrique Costa, presidente do BRB

Dario, diretor financeiro do BRB, foi afastado do cargo
Marco Túlio Alencar/Agência CLDF
Celso Eloi é formado em ciências contábeis pela Associação de Ensino Superior do Distrito Federal e bacharel em direito pelo UniCeub. De 1987 a 1990, ele atuou como gerente no Banco Meridional do Brasil. Em seguida, foi admitido na Caixa Econômica Federal, onde iniciou a carreira como gerente de relacionamento e assumiu, em 2020, o cargo de superintendente executivo de Governo, onde está até hoje.
Afastamento
Além do presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, a Justiça determinou o afastamento do diretor financeiro, Dario Oswaldo Garcia Júnior. O afastamento dos dirigentes da instituição deve durar 60 dias.
Na manhã desta terça-feira (18/11), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva na Operação Compliance Zero, que investiga esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos envolvendo o Banco Master. O BRB tem negócios com o Master e chegou a anunciar a aquisição da instituição, em março de 2025, mas a operação foi barrada pelo Banco Central.
Nesta terça-feira, a PF prendeu o dono do Master, Daniel Vorcaro, o ex-sócio Augusto Lima e o tesoureiro, Alberto Félix. A operação foi deflagrada um dia após o Master anunciar venda para a Fictor e investidores internacionais.

