Júlia Azevedo, jogadora de vôlei pelo Tijuca, surpreendeu seus fãs, nesta segunda-feira (24/11), ao contar que foi baleada, na noite anterior, durante uma tentativa de assalto no bairro onde o clube fica, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela estava dentro do carro com o pai e os dois foram abordados por um criminoso armado.
“Ontem à noite eu nasci de novo! Voltando para casa, eu vivi algo que nunca imaginei passar: fui baleada. Antes de tudo, quero tranquilizar todo mundo, eu estou bem”, começou, através do Instagram, onde mostrou foto do ferimento e da bala.
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Em seguida, ela contou: “O projétil entrou pelas minhas costas, mas, graças a Deus, não atingiu minha medula, passou a 1 mm da minha coluna e não perfurou nenhum órgão, passando a menos de 1 cm da minha bexiga, mas saiu sem causar danos maiores. Por muito pouco, minha história poderia ter sido outra… Eu, literalmente, nasci de novo”, afirmou.
Afastamento das quadras
Ainda na publicação, a atleta contou que vai precisar ficar longe das quadras por um tempo: “Estou sendo muito bem cuidada, estou em recuperação e vou precisar me afastar por pouco tempo do vôlei, que é o que eu mais amo fazer, para me recuperar com calma. Mas vou ficar bem e vou voltar ainda mais forte”, declarou.
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Imagens fortes: jogadora de vôlei Júlia Azevedo mostra ferimento à bala após ataque
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Júlia Azevedo mostra a bala que a atingiu nas costas
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Júlia Azevedo foi baleada durante uma tentativa de assalto no Rio
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Júlia Azevedo mostra o buraco de bala no carro
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Júlia Azevedo joga pelo Tijuca
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Júlia Azevedo é clicada durante uma partida
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Júlia Azevedo posa sorridente para as redes sociais
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Júlia Azevedo posa sorridente em vídeo no Instagram
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Logo depois, ela mandou um recado: “Quero agradecer de coração a todas as mensagens, ligações, orações e carinho que tenho recebido. Vocês não fazem ideia do quanto isso conforta”, disse.
Desabafo sobre a violência
A jogadora aproveitou para desabafar sobre a violência na cidade: “Ao mesmo tempo, é impossível não sentir uma tristeza profunda pela violência em que estamos vivendo. Não dá para normalizar e muito menos para proteger quem escolhe fazer o mal. Queria agradecer os policiais do 6° batalhão por terem prestado toda a ajuda para minha família e a equipe do Hospital Souza Aguiar que me atendeu maravilhosamente bem”, escreveu, antes de finalizar:
“A vida é o nosso bem mais precioso, e ontem a minha foi poupada por um milagre. Meu corpo é fechado e como eu sempre digo minha vida anda pra frente 
. Obrigada, Deus, por mais uma chance. 
E obrigada a cada um de vocês pelo amor de sempre”, encerrou.