Indicado para o cargo de presidente do Banco de Brasília (BRB), Nelson Antônio de Souza passará por sabatinas na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta terça-feira (25/11).
Primeiro, Nelson Souza passará pelo escrutínio da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), a partir das 13h30. Se aprovado, em seguida, será sabatinado pelo plenário da Casa, ainda nesta terça-feira.
Nelson Souza foi indicado ao cargo na semana passada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) após o afastamento do então presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, determinado pela Justiça Federal.
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Ex-presidente da Caixa, Nelson Souza é indicado para assumir o BRB
O Conselho de Administração do BRB aprovou o nome de Nelson Souza, na quarta-feira (19/11). Para assumir a função, ele precisa ser aprovado pela CLDF e pelo Banco Central.
Nelson Souza é servidor da Caixa Econômica Federal desde 1979. Ele assumiu o cargo de presidente da instituição em 2018, durante a gestão de Michel Temer (MDB). Antes, o bancário atuou como presidente do Banco do Nordeste.
Ele também passou pelo Desenvolve SP – Banco do Empreendedor do Estado de São Paulo e Brasilcap, na gestão de João Doria. Nelson Souza ocupava a vice-presidência da Elo quando foi indicado para assumir o BRB.
Afastamento
A 10ª Vara Federal de Brasília afastou Paulo Henrique Costa da função de presidente do BRB no âmbito das investigações sobre suposta fraude envolvendo R$ 12 bilhões em carteiras de crédito compradas do Banco Master. O BRB nega prejuízo no negócio.
Em decisão expedida nessa segunda-feira (24/11), o juiz Ricardo Augusto Soares Leite determinou a “substituição da medida cautelar de intervenção no BRB, para que o Banco Central do Brasil realize auditoria minuciosa das atividades do BRB referentes ao período compreendido entre 2024 e a presente data, sem prejuízo da apuração de eventuais responsabilidades administrativas no âmbito de sua competência”.
Conforme a decisão judicial, a auditoria das operações realizadas em 2025 deve ser concluída no prazo de 20 dias e a auditoria relativa às operações de 2024 deve ser apresentada em 60 dias.
O MPF ressaltou, no documento enviado à Justiça Federal, que o BRB “não apresenta crise de liquidez, mormente em razão da possibilidade de aumento de capital pelo sócio majoritário, o Distrito Federal”.
