A articulação para lançar o ex-prefeito Alexandre Kalil (PDT) como candidato de Lula ao governo de Minas Gerais em 2026 desagrada uma ala do PT, que já começa a defender apoio a outro nome.
Kalil, como a coluna antecipou ainda em julho, virou “plano B” de Lula em Minas após o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), preferido do petista, indicar que não topa concorrer a governador.
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O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo
Cláudio Rabelo/CMBH
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Alexandre Kalil pode entrar na disputa para o governo de Minas
Reprodução
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Ricardo Stuckert/Divulgação
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Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
O ex-prefeito de Belo Horizonte, contudo, passou a enfrentar resistências de algumas lideranças do PT mineiro, que criticam a posição dúbia de Kalil em relação a Lula nos últimos anos.
Incomodada, essa ala do PT passou a defender apoio do partido ao ex-vereador Gabriel Azevedo (MDB), que lançou sua pré-candidatura ao governo de Minas no dia 4 de novembro.
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Kalil, contudo, segue cortejado por lideranças nacionais do PT. Na quinta-feira (25/11), como noticiou a coluna, ele deve jantar em Belo Horizonte com o presidente nacional do partido, Edinho Silva.
Em outubro, a ministra das Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, também fez questão de prestigiar o jantar em Brasília que marcou a filiação de Kalil ao PDT.
Petistas que resistem ao ex-prefeito minimizam esses acenos e até criticam o encontro entre Edinho e Kalil. O discurso é de que o jantar vai “atropelar” as movimentações internas do PT para 2026.
