A Justiça de São Paulo aceitou, na terça-feira (4/11), a denúncia do Ministério Público contra o deputado estadual Lucas Bove (PL) por violência contra a ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas.
A partir da decisão da Vara da Região Oeste de Violência Doméstica e Família Contra a Mulher, Lucas Bove torna-se réu por crimes como violência psicológica, stalking, descumprimento de medidas protetivas de urgência e lesão corporal.
O juiz de direito Felipe Pombo Rodriguez disse, na decisão obtida pela coluna, que “a imputação encontra respaldo no depoimento das testemunhas ouvidas na fase investigativa, bem como na narrativa da vítima e nos demais elementos probatórios até então coligidos (depoimento das testemunhas, laudos anexados, fotos, prints, áudios, etc.)”.



A mineira Cíntia Chagas e o paulista Lucas Bove foram casados. A influenciadora acusou o ex-marido de agressão física e psicológica
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A influencer e o deputado estadual de SP anunciaram a separação poucos meses depois do casamento
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O caso ganhou alta repercussão pública
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Lucas Bove e Cíntia Chagas.
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Cíntia Chagas e Lucas Bove.
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Antes de casar com o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), esteve em um relacionamento com o psicólogo e empresário Luiz Fernando Garcia
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A defesa de Cíntia Chagas pediu a prisão de Lucas Bove em 18 de outubro de 2024
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O deputado Lucas Bove (PL) discute com as deputadas do PSol, Mônica Seixas e Paula Nunes no plenário da Alesp durante audiência pública sobre Sabesp
Rodrigo Costa e Rodrigo Romeo/Alesp
O magistrado pontuou que tais elementos não foram produzidos sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, “razão pela qual não podem, por ora, sustentar um juízo de mérito acerca da procedência das imputações formuladas pelo Ministério Público”.
Cíntia Chagas acusa o ex-marido de usar a posição de poder para silenciá-la, descredibilizá-la e desqualificá-la.
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Advogada da influenciadora, Gabriela Manssur disse que “houve tentativas claras de manipular a opinião pública contra os direitos das mulheres, de distorcer fatos, inverter papéis e transformar a vítima em ré”.
“Depois de um ano e três meses de muito trabalho, estudo e resistência, a Justiça finalmente prevaleceu. Foi um tempo de dor e coragem, em que cada passo exigiu fé e firmeza para enfrentar não apenas as violências sofridas, mas também o peso do silenciamento, da descredibilização, das perseguições, calúnias e ameaças veladas”, afirmou.





