O lipedema, condição crônica caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura e dor, principalmente em pernas e braços, afeta milhões de mulheres, muitas vezes sem diagnóstico. Embora não tenha cura, o tratamento passa por uma combinação de cuidados.
Leia também
-
Estes suplementos e medicamentos são essenciais para quem tem lipedema
-
Lipedema: médico revela se cortar glúten e lactose auxilia tratamento
-
Lipedema: médico revela alimentos que ajudam no tratamento da doença
Alguns ajustes nutricionais podem amenizar sintomas como inchaço, sensibilidade ao toque, cansaço e inflamações recorrentes.
Anote quais são eles:
1. Reduzir alimentos pró-inflamatórios
Ultraprocessados, açúcares, frituras, excesso de glúten e bebidas alcoólicas são apontados como gatilhos para piora do quadro. Eles aumentam a inflamação sistêmica e favorecem retenção de líquidos, o que intensifica a dor típica do lipedema. Priorizar refeições naturais e caseiras já traz melhoria perceptível para muitas pacientes.
8 imagens



Fechar modal.
1 de 8
O bem-estar é fundamental para uma vida plena e satisfatória
Getty Images
2 de 8
Ele abrange aspectos físicos, mentais e sociais
Getty Images
3 de 8
Faça substituições inteligentes na dieta para comer mais saudável
Getty Images
4 de 8
Praticar atividade física é essencial
Getty Images
5 de 8
Ele permite que as pessoas vivam de forma mais equilibrada, saudável e feliz
Getty Images
6 de 8
O bem-estar contribui para a prevenção de doenças e melhora a qualidade do sono
Getty Images
7 de 8
Pessoas com bem-estar emocional tendem a desenvolver relações interpessoais mais satisfatórias
Getty Images
8 de 8
Uma alimentação saudável, rica em nutrientes e equilibrada, fornece ao corpo os elementos necessários para um funcionamento adequado
Getty Images
2. Aumentar o consumo de alimentos com ação anti-inflamatória
Peixes ricos em ômega 3, cúrcuma, gengibre, frutas vermelhas, vegetais verdes-escuros, azeite de oliva e oleaginosas ajudam a modular processos inflamatórios no corpo. Além disso, certos nutrientes, como vitamina D, magnésio e polifenóis, têm sido associados a melhor sensibilidade à dor e redução de edema. Esse padrão alimentar também contribui para estabilizar o peso, outro fator importante no manejo da doença.
3. Ajustar carboidratos e priorizar fontes de baixo índice glicêmico
Dieta com picos constantes de glicemia favorece inflamações e maior acúmulo de gordura. Para mulheres com lipedema, o ideal é escolher carboidratos mais estáveis, como batata-doce, arroz integral, leguminosas e frutas, além de combinar sempre com fibras, proteínas e gorduras boas para melhorar a resposta da insulina.
Em alguns casos, protocolos específicos, como o low carb moderado, ajudam a controlar sintomas.
Embora não exista uma fórmula única, é uma verdade que a alimentação é uma aliada poderosa. Quando combinada com atividade física adaptada, drenagem linfática e acompanhamento médico, traz melhora na qualidade de vida, redução da dor e mais autonomia às mulheres que convivem com o lipedema.
