O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, neste sábado (22/11), que não pode voltar ao Brasil, pois se tornaria mais um “refém” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O parlamentar se pronunciou ao vivo ao Metrópoles.
“Eu não posso voltar ao Brasil. Vou ser mais um refém preso na mão do Alexandre de Moraes. Vou criar um trabalho gigantesco aqui para todos os nossos apoiadores”, afirmou Eduardo.
O filho de Jair Bolsonaro (PL) também afirmou que não pode se colocar na frente da “espada” e que ainda precisa esclarecer para a “comunidade internacional o que Alexandre Morais está fazendo”.
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As críticas também respingaram no procurador-geral da República, Paulo Gonet, que, de acordo com Eduardo, também se coloca na reta da lei Magnitsky quando “apoia todas essas iniciativas de Moraes”.
Ele também afirma que todos os ministros da Primeira Turma do STF, que respaldam as ordens do ministro, deveriam virar alvo da medida, que tem entre as punições previstas o bloqueio de bens e contas nos EUA e a proibição de entrada em território norte-americano.
“Esse é o papel que eu tenho hoje, esclarecer a comunidade internacional. Se retornar ao Brasil, não vai valer a pena ficar preso. E o Moraes certamente vai me deixar apodrecer na cadeia ou tentar repetir aí o modus operandi do Clézão ou do Daniel Silveira, visto que eu ainda sou parlamentar”, finalizou.
Prisão de Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi preso, na manhã deste sábado, pela Polícia Federal. Agentes da PF chegaram ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, por volta das 6h, e levaram o ex-presidente para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal.
