Uma mensagem do presidente Lula (PT) foi lida, nesta sexta-feira (7/11), durante o velório do ex-deputado estadual Paulo Frateschi (foto em destaque à direita), morto a facadas pelo próprio filho, em São Paulo, nessa quinta (6/11). Na homenagem, Lula revelou estar com o “coração partido” e destacou a simpatia e a coragem do ex-deputado.



Familiares chegam para velório do ex-deputado
Jéssica Bernardo/ Metrópoles
Paulo Frateschi é velado na Alesp, em cerimônia aberta ao público
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Ex-ministro José Dirceu (PT) fala com a imprensa no velório de Paulo Frateschi
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O ministro Fernando Haddad dá entrevista na Alesp, durante velório do ex-deputado Paulo Frateschi
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O ministro Fernando Haddad dá entrevista na Alesp, durante velório do ex-deputado Paulo Frateschi
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Deputado federal Rui Falcão (PT)
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Deputado estado Antonio Donato (PT)
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“Ele não sabe o que fez”, diz filha de ex-deputado morto sobre irmão
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Yara Frateschi, filha de Paulo Frateschi, no velório do pai em SP
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Lula cumpre agenda em Belém, pela COP 30, nesta sexta, e não pôde estar presente no velório de seu antigo amigo. O texto lido é o mesmo publicado nas redes sociais do presidente nessa quinta-feira (6/11).
“Paulo fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele. Mas sua lembrança e seus exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor para todos sempre iluminarão nossas mentes e corações”, escreveu Lula.
Ele ainda destacou o trabalho de Frateschi contra o autoritarismo durante a ditadura militar e seu papel pela democracia. O ex-deputado era amigo pessoal do presidente e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).
“À querida Yolanda, sua esposa, e a todos seus amigos e familiares, eu e Janja deixamos um abraço carinhoso e solidário nesse momento tão doloroso”, concluiu Lula.
Amigos, familiares e políticos acompanharam o velório do ex-deputado, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), zona sul da capital. A cerimônia foi aberta ao público e durou até às 14h desta tarde.
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Ex-deputado do PT Paulo Frateschi morre após ser esfaqueado pelo filho
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), cancelou sua agenda em Belém para participar da cerimônia. Emocionado, Haddad lamentou a morte de Frateschi.
Petistas como o presidente nacional do partido, Edinho Silva, o deputado federal Rui Falcão, o ex-ministro José Dirceu, o deputado estadual Antônio Donato e o ex-deputado federal José Genoino também marcaram presença no velório para se despedir do colega e apoiar a família.
Trajetória de Frateschi
Frateschi foi deputado estadual entre 1983 e 1987 e também atuou como secretário das gestões de dois ex-prefeitos da capital paulista, os petistas Marta Suplicy e Fernando Haddad.
Ele foi, ainda, presidente do diretório estadual do PT em São Paulo. O partido lamentou a morte.
“Durante toda a sua trajetória, nosso companheiro demonstrou coragem, integridade e compromisso com o PT e pela busca de um país mais justo”, afirmou, em nota, o diretório nacional do partido.
Ex-deputado morto
Paulo Frateschi morreu após ser esfaqueado pelo filho, Francisco Frateschi, de 34 anos, em São Paulo. O ex-parlamentar foi levado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu.
Segundo informações da Polícia Militar, equipes da corporação foram acionadas para atender uma ocorrência na qual um homem em surto havia agredido o próprio pai com golpes de arma branca na Vila Ipojuca, zona oeste da capital. De acordo com o boletim de ocorrência, Paulo Frateschi foi atingido no abdômen.



Frateschi (no meio) com o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica (esquerda) e o presidente brasileiro Lula (PT)
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O ex-deputado estadual e ex-presidente estadual do PT em SP Paulo Frateschi
Divulgação/Alesp
Paulo Frateschi foi presidente do PT estadual de SP
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Francisco Frateschi, filho do ex-deputado Paulo Frateschi
Reprodução
Francisco Frateschi, filho do ex-deputado Paulo Frateschi
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Francisco Frateschi com o pai, o ex-deputado Paulo Frateschi
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Francisco Frateschi e a mãe, Yolanda Vianna
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Francisco Frateschi com o pai, o ex-deputado Paulo Frateschi
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Francisco Frateschi e a mãe, Yolanda Vianna
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A PM argumentou que o ex-deputado entrou em parada cardiorrespiratória, foi socorrido pelo resgate e encaminhado ao Hospital das Clínicas. Francisco foi contido e “conduzido para providências legais”, ainda segundo a corporação.
Pessoas ligadas à família relataram que o casal e o filho vivem em Paraty e estavam na capital paulista para que Francisco passasse por atendimento psiquiátrico. Ele estaria sob efeito de medicamentos desde a última sexta-feira (31/10).









