A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (22/11), repercute internacionalmente em diversos jornais importantes e agencias de noticia de renome ao redor do mundo.
Um dos maiores jornais americanos, o The Washington Post, chamou Bolsonaro de aliado de Trump e disse que o ex-líder do Brasil foi preso por alegações de conspiração de fuga.
Tão conhecido quanto, o jornal inglês The Guardian afirmou que “O político de 70 anos foi levado para uma base policial federal, a 7 milhas do palácio presidencial que ele ocupou de 2019 até 2022, quando perdeu a eleição e tentou lançar um golpe militar”.
O New York Post afirmou que Bolsonaro esteve mais de 100 dias em “prisão domiciliar rigorosa por violar medidas cautelares em um caso separado, no qual supostamente estaria buscando a interferência dos EUA para interromper o processo criminal contra ele”.
A CNN internacional noticiou que o STF disse ter sido informado de que houve uma violação do equipamento de monitoramento eletrônico de Bolsonaro nas primeiras horas da manhã de sábado, o que seria indício de uma possível fuga.
A NBC News afirmou que Bolsonaro “continua sendo uma figura-chave na política brasileira”, apesar de não ser elegível para concorrer novamente pelo menos até 2030. “Pesquisas mostram que ele seria um candidato forte na votação do próximo ano se tivesse permissão para concorrer.”
A Bloomberg, outro jornal americano de renome, enfatizou que a prisão aconteceu após o próprio filho de Bolsonaro convocar uma vigília em frente a residência onde ele cumpria prisão domiciliar.
A Agência de notícias France-Press (AFP), divulgou uma fala de Celso Vilardi, um dos advogados do ex-presidente: “Ele foi preso, mas não sei por quê”.
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A Associeted Press reproduziu uma fala do assessor de Bolsonaro, Andriely Cirino, afirmando que a prisão ocorreu por volta das 6h deste sábado, poucas horas depois que Moraes tomou a “decisão inesperada”.
Já a Aljazeera destacou que a prisão foi feita dias antes de Bolsonaro cumprir a pena a que foi condenado, de 27 anos, por tentativa de golpe de Estado.