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Morre militar baleada em tiroteio próxima à Casa Branca, diz Trump

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Morre militar baleada em tiroteio próxima à Casa Branca, diz Trump

O presidente Donald Trump anunciou, nesta quinta-feira (27/11), que a militar Sarah Beckstrom, de 20 anos, baleada durante um tiroteio próximo à Casa Branca ocorrido nessa quarta-feira (26/11), não resistiu aos ferimentos e morreu.

“Sarah Beckstrom, da Virgínia Ocidental, uma das guardas de quem estamos falando, uma pessoa jovem, magnífica e muito respeitada, ela acaba de falecer. Ela não está mais entre nós”, disse Trump em seu primeiro pronunciamento ao vivo desde o tiroteio.

Segundo Trump, Sarah havia acabado de iniciar o serviço quando foi alvo do ataque. O outro militar atingido, Andrew Wolfe, de 24 anos, permanece internado em estado crítico.

Na declaração, o presidente classificou o ataque como “terrorista” e criticou duramente as políticas migratórias que teriam permitido a entrada do suspeito no país: Rahmanullah Lakanwal, um homem afegão de 29 anos.

Autoridades confirmaram que ele chegou aos EUA em setembro de 2021 por um programa que concedeu vistos a afegãos que trabalharam para o governo americano.

Entretanto, Rahmanullah Lakanwal recebeu asilo em abril deste ano, já durante o governo Trump.

Segundo a CIA, Lakanwal atuou ao lado de unidades militares apoiadas pela agência durante a guerra no Afeganistão.

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Tiroteio a 500m da Casa Branca

Os dois soldados integravam o contingente da Guarda Nacional mobilizado em Washington desde agosto de 2025, medida ordenada por Trump sob o argumento de reforçar a segurança diante da suposta elevação da criminalidade.

Os disparos ocorreram por volta das 14h30 (16h30 no horário de Brasília), no cruzamento da 17th Street com a I Street, área turística cercada por prédios do governo e localizada a cerca de 500 metros da Casa Branca.

Segundo a procuradora dos EUA para Washington, D.C., Jeanine Pirro, o suspeito atirou duas vezes contra um dos guardas e, em seguida, voltou-se para o segundo. Outros militares presentes reagiram e atingiram o atirador.

A procurada ainda afirmou que Lakanwal deve ser acusado de ao menos dois crimes: agressão com intenção de matar e porte de arma durante um crime violento. Com a morte da militar, as acusações podem ser elevadas para homicídio em primeiro grau.

O diretor do FBI, Kash Patel, disse que o ataque está sendo investigado como ato terrorista. Mandados de busca foram cumpridos na residência do suspeito em Washington e em San Diego, Califórnia. Investigadores acreditam que Lakanwal agiu sozinho, mas ainda não há informações sobre sua motivação.

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