O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), procurou o ministro Gilmar Mendes, atual decano do STF, em busca de apoio ao PL Antifacção, previsto para ser votado nesta semana, no plenário da Casa.
Com o movimento, Motta tenta azeitar o texto elaborado pelo relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), para que a proposta aprovada não venha a ser declarada como inconstitucional pela Corte.
O presidente da Câmara, Hugo Motta
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Ministro Gilmar Mendes apoiou condenação de Bolsonaro pelo STF
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Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública do Governo de São Paulo
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Além de Gilmar, Motta buscou outros ministros do STF, como Alexandre de Moraes. Na tarde da segunda-feira (10/11), o presidente da Câmara se reuniu com Moraes e o procurador-Geral da República, Paulo Gonet.
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Motta também intermediou uma conversa entre Derrite e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Após o encontro, Motta anunciou que o relator retiraria do texto um trecho que restringe os poderes da PF.
Mesmo após o recuo, o chefe da PF disse a interlocutores que segue contra a proposta e que pretende dar uma série de entrevistas para expor sua posição contrária ao texto de Derrite.
