O Ministério Público de São Paulo (MPSP) entrou com um novo recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a decisão que recolocou Marcelo Lima (Podemos) no cargo de prefeito de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Marcelo Lima havia sido afastado da prefeitura em agosto, após ser alvo da Operação Estafeta, da Polícia Federal (PF), suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção com contratos das secretarias de Obras e Saúde.
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No entanto, no dia 10 de outubro, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, concedeu habeas corpus e permitiu o retorno de Marcelo Lima ao comando da cidade.
Agora, o MPSP moveu novo recurso para tentar reverter essa decisão, alegando que as razões que motivaram a medida cautelar de afastamento do cargo ainda permanecem.
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Dinheiro encontrado na casa de um servidor público
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Dinheiro em espécie na casa de um servidor público
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R$ 210 mil em espécie foram achados na casa do sócio de uma empresa de medicamentos
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PF fez apreensões de cédulas de dinheiro em uma empresa de medicamentos
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Quase R$ 2 milhçoes foram apreendidos na casa de um sócio de empresa de terraplanagem foi alvo de mandado de busca
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Pilhas de dinheiro achadas na casa do sócio de uma empresa de terraplanagem
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Relógios apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação
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Arma e munição apreendidas na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação
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Arma e dinheiro apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação
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Relógios de luxo apreendidos na casa do sócio de uma empresa de exportação e importação
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Entenda o caso
- A Operação Estafeta, conduzida pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público, foi deflagrada em agosto deste ano, e investiga suspeita de corrupção em contratos firmados pela Prefeitura de São Bernardo do Campo nas secretarias de Obras e Saúde.
- Durante a operação, R$ 14 milhões em espécie foram apreendidos com o servidor Paulo Iran Paulino Costa, suspeito de ser o operador do esquema.
- Em agosto, Marcelo Lima foi denunciado pelo MPSP por corrupção à Justiça.
- Na denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), aparecem ainda o presidente da Câmara Municipal, Danilo Lima, o suplente de vereador Ary José de Oliveira, Paulo Iran, e outras seis pessoas.
- O prefeito Marcelo sempre negou participação nas suspostas irregularidades.
- A reportagem tentou contato com a defesa de Lima, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.
