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    Mulher que ameaçou Nikolas Ferreira de morte é identificada

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    A Polícia Legislativa Federal (PLF) da Câmara dos Deputados concluiu a investigação sobre a ameaça de morte feita ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais e identificou autora das mensagens contra o parlamentar.

    O caso ganhou destaque após uma postagem publicada em 12 de setembro de 2025, onde a autora do perfil @melzinhodocao escreveu na plataforma X: “Vou te matar a tiros seu merda”.

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    A coluna Grande Angular publicou em setembro que pelo menos três pessoas eram investigadas pela Polícia Legislativa por ameaças contra o deputado federal, incluindo um policial militar reformado do Ceará e a jovem do Espírito Santo.

    A investigação entendeu que a mensagem, de acesso público e ampla difusão, continha conteúdo inequívoco de ameaça e ofensas à honra do parlamentar.

    As diligências foram conduzidas pela Delegacia da Polícia Legislativa Federal, que analisou o contexto digital, identificou a responsável pela publicação e colheu depoimentos e provas técnicas que subsidiaram o caso. O inquérito foi encaminhado para o Ministério Público Federal (MPF).

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    Durante o interrogatório, a mulher confessou ser autora da mensagem, afirmando que a publicação teria sido feita “em tom de sátira”. Ela também declarou ser filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Estado do Espírito Santo e que pretende se candidatar a um cargo eletivo no futuro, ainda que não pelo mesmo partido.

    Ela responderá pelos crimes previstos nos artigos 147 (ameaça), 140 combinado com 141, §2º (injúria praticada em redes sociais) e 286 (incitação ao crime), todos do Código Penal Brasileiro.

    O deputado agradeceu à PLF nas redes sociais, onde ele possui mais de 18 milhões de seguidores.

    Redes sociais

    Em setembro, os deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) recebeu ameaças de morte após fazer publicações sobre o assassinato do ativista norte-americano Charlie Kirk.

    O deputado federal passou a expor pessoas que teriam “comemorado” o assassinato nas redes sociais. Nikolas Ferreira marcou as empresas nas quais as pessoas trabalham e pediu a demissão de algumas delas.

    Um homem identificado como ex-PM do Ceará também escreveu: “Mataram o Nikolas Ferreira dos EUA, agora falta saber quando o daqui vai também”.