Nem precisa ser um grande fã de cultura pop para reconhecer um dos grandes sucessos de 2010, quando Katy Perry cantou “I kissed a girl and I liked it” (Eu beijei uma garota e gostei disso). Para algumas pessoas, era apenas uma boa música com um ritmo dançante. Para outras, uma realidade ao descobrir sua sexualidade.
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Alisa Kriegel, uma mulher de 49 anos, lançou um livro sobre essa descoberta. Ela se identificou com a letra de Katy após viver o divórcio de um casamento de 25 anos com um homem.
Após um quarto de século juntos, Robert, seu namorado da faculdade e melhor amigo, havia se assumido gay e terminado a relação. O então companheiro alegou ter se apaixonado perdidamente por outro homem.

Kriegel, compreensivelmente, ficou à deriva. Terapeuta nova-iorquina atarefada, havia se conformado com o fato de que seu casamento fora praticamente assexuado.
Recém-solteira e sem nenhuma confiança sexual, entrou no mundo dos encontros amorosos, depois de mais de 20 anos. Estava determinada a priorizar seu próprio prazer pela primeira vez na vida.
Foi quando começou a estudar seu ciclo menstrual, a fazer aulas de bambolê e a flertar com um jovem garçom. Não demorou até aventurar em encontros on-line, nos quais se tornou cada vez mais ousada em sua sexualidade, experimentando BDSM, troca de casais e sexo com uma mulher, entre outras práticas.
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“Foi como se eu tivesse caído num buraco de coelho, em um mundo onde nada era como eu conhecia e tudo era surreal e novo”, escreveu ela em seu novo livro, Do Casamento Sem Sexo à Deusa do Sexo.
Ela conheceu Michael, seu parceiro no clube de sexo (eles acabaram participando de três festas sexuais juntos) on-line, e se conectaram porque a esposa dele o havia deixado por outra mulher.
“Acho que ambos passamos por situações muito semelhantes de não nos sentirmos desejados e termos muita curiosidade sobre o que existe lá fora”, disse Kriegel ao The Daily Mail. Ela se juntou ao novo companheiro, os dois dispostos a provar o que “viesse pelo caminho, ao mnos uma vez”. De estranha à transformada, a experiência a moldou completamente.
Desde o início, ela encarou os encontros não como um meio de se apaixonar, mas sim como uma grande experiência. Do que ela gostava? Do que ela não gostava? “Tornou-se uma exploração do que eu gosto, não apenas sexualmente, mas em relacionamentos, e do que eu gosto em um parceiro. Cheguei a ter três ou quatro homens diferentes… Mas nenhum deles era realmente o pacote completo.”
Agora, perto dos 60 anos, ela pode dizer com toda a certeza estar no relacionamento mais saudável de sua vida, vivendo com um homem que “experimenta” coisas novas com ela, como um casal. “E o que eu acho que mantém o relacionamento funcionando é que ambos priorizamos o sexo como uma parte importante da nossa relação.”