A subprefeitura da Mooca informou na noite desta segunda-feira (10/11) que o muro que desabou e causou a morte de três pessoas na manhã do último sábado (8/11) no Brás, região central da capital paulista, pertencia a um estacionamento que funcionava sem a licença exigida pela Prefeitura de São Paulo.
A subprefeitura disse, em nota, que fez uma vistoria no local e deu um prazo de 30 dias para o dono do estacionamento regularizar a situação, sob pena de multa. O estabelecimento fica em frente a um dos acessos à estação Bresser-Mooca.
A Polícia Civil investiga as mortes de três pessoas que foram atingidas por um muro derrubado por um ônibus na rua Vieira Martins. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais militares verificaram que o motorista de um ônibus colidiu contra o muro de um estacionamento após uma pane mecânica no veículo. O homem fez teste de etilômetro e o resultado foi negativo para presença de álcool no organismo. Ele prestou depoimento e foi liberado.
De acordo com a pasta, uma mulher de 52 anos e um homem, de 49, morreram no local. Outro homem, de 65, foi socorrido na Santa Casa, mas não resistiu.
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Kerley Afonso e Edinaldo Lopes foram as vítimas que morreram logo após serem atingidos pelo muro. Os dois eram amigos e faziam parte da Unificação de Lutas por Cortiços e Moradia da Capital.
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Uma publicação partilhada por União dos Movimentos de Moradia do Estado de São Paulo (@umm.sp)
“A Unificação de Lutas Cortiços e Moradia (ULCM) e a União dos Movimentos de Moradia (UMM) manifestam seu profundo pesar pelo falecimento de Kerley de Oliveira Afonso, nossa querida Keka, do grupo de base 21 de Abril, e de Edinaldo Lopes de Souza, do grupo de base Nova Heliópolis, vítimas do trágico desabamento de um muro ocorrido neste sábado, 08/11, que vitimou ainda uma terceira pessoa”, escreveu o coletivo nas redes sociais.
