O delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Saulo Lopes, falou que há previsão de nomear 600 agentes de polícia até dezembro. O projeto de lei que inclui as contratações no orçamento tramita no Congresso Nacional.
“Nós já tivemos grandes nomeações recentemente e vamos ter quase 600 agentes de polícia que vão ingressar na Polícia Civil agora em novembro, no mais tardar em dezembro. Já está tudo caminhado com o PLN”, afirmou o número 02 da PCDF.
Saulo Lopes declarou que, antes mesmo de qualquer estrutura e ferramentas de ponta, a polícia precisa de um corpo humano que consiga operar e dar uma resposta à altura para a sociedade.



Metrópoles entrevista chefe de Inteligência da PCDF, delegado Maurílio Coelho, e delegado-geral adjunto, Saulo Lopes
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Chefe de Inteligência da PCDF, delegado Maurílio Coelho
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Delegado-geral adjunto da PCDF, Saulo Lopes
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Chefe de Inteligência da PCDF, delegado Maurílio Coelho
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Chefe de Inteligência da PCDF, delegado Maurílio Coelho
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Delegado-geral adjunto da PCDF, Saulo Lopes
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Chefe de Inteligência da PCDF, delegado Maurílio Coelho, e delegado-geral adjunto, Saulo Lopes
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“A Polícia Civil daqui conta com estrutura muito grande. Só de unidades de investigação e de inteligência, a Polícia Civil tem 62 unidades. São 30 delegacias circunscricionais, que são as delegacias de área, 23 delegacias do Departamento de Polícia Especializada, tem o Departamento de Combate à Corrupção, Departamento de Inteligência, que tem três unidades. Então, o que a gente precisa realmente é de um corpo humano bem qualificado para que a gente possa, de maneira pulverizada, sempre combater o crime”, afirmou.
“O crime organizado se combate, em especial, com investigação e com inteligência. E a gente tem também dentro da Polícia Civil uma perícia que é forte e que consegue também dar vazão [às demandas] de uma maneira célere”, completou Saulo Lopes.
Segundo o delegado-geral adjunto da PCDF, com entrada dos 600 agentes, a corporação terá qualidade ainda melhor para trabalhar e dar uma resposta cada vez mais eficiente e mais eficaz à população. “Os números são bons, mas a gente vai melhorar cada vez mais”, declarou.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso aprovou, nessa quarta-feira (5/11), o PLN nº 30 que prevê a nomeação de quase 2 mil policiais no DF, dos quais 700 são da PCDF e 1,2 mil são da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). No caso da PCDF, além dos agentes de polícia, devem ser nomeados delegados e agentes de custódia. O projeto segue para análise no plenário.
Referência
A PCDF é, atualmente, referência para outros estados com o monitoramento que o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) faz de criminosos desde o “batismo” em facções, segundo o coordenador de Inteligência, Maurílio Coelho.
“O indivíduo, a partir do momento que ele é batizado (e esse batismo é o ritual de ingresso na facção), passa a ser monitorado e ele passa a incidir numa figura típica criminosa da lei de organizações criminosas. Então, ele passou a integrar a organização criminosa, quase que automaticamente vai ser alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal por meio do Decor”, detalhou Coelho.
“A gente não espera que esse indivíduo trafique drogas, cometa homicídios ou atue no ganho financeiro da facção. Antes mesmo de ele ter essa atuação, simplesmente por ter sido batizado, ele vai ser alvo de uma operação”, disse o delegado.
Também na entrevista ao Metrópoles, o delegado-geral adjunto da PCDF, Saulo Lopes, destacou que o custeio da inteligência da corporação é alto porque inclui ferramentas de ponta que, junto aos policiais, transformam a PCDF em modelo para o país no combate ao crime.





