O presidente do PP-SP, deputado federal Maurício Neves (foto em destaque), disse ao Metrópoles que “nunca passou pela cabeça do partido ou do Derrite enfraquecer a Polícia Federal”. “É narrativa e desculpa interpretativa de quem não quer ver o projeto avançar”, afirmou.
Segundo Neves, a orientação do PP a Guilherme Derrite para o PL Antifacção foi de construir um relatório com “coerência, amplo diálogo com os mais diferentes parlamentares do Congresso e o mundo jurídico”.
“Derrite trabalha há mais de três anos com a PF no combate ao crime organizado em São Paulo, como secretário de Segurança, e jamais deixaria de escutar a opinião da corporação. Ele é um estudioso da segurança pública e conhece, na prática, como se enfrenta o crime. Em nenhum momento quis politizar o tema, porque essa é uma pauta do Brasil”, declarou Neves.
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Derrite
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Coletiva do relator do PL Antifacções, Guilherme Derrite
Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Derrite anunciou que desistiu de alterar a Lei Antiterrorismo e que preservaria a competência da Polícia Federal na proposta.
Inicialmente, a proposta previa que a PF só poderia atuar junto às polícias estaduais em casos de facções criminosas mediante pedido oficial do governador.
Após as negociações, a previsão é de que PL Antifacção seja votado na Câmara nesta quarta-feira (12/11).
