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Nunes critica argumento de Moraes para determinar prisão de Bolsonaro

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Nunes critica argumento de Moraes para determinar prisão de Bolsonaro

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), prestou solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso preventivamente na manhã deste sábado (22/11) pela Polícia Federal (PF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após pedido da corporação.

Nas redes sociais, Nunes criticou o argumento que embasou a decisão do magistrado — a realização de uma vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao Condomínio Solar de Brasília, onde mora o ex-presidente.

O prefeito afirmou que “a realização de uma vigília não pode ser motivo para medida tão drástica. Agentes da Polícia Federal fazem o monitoramento 24 horas na porta de sua casa, o que faz parecer frágil qualquer argumento de tentativa de fuga. Oremos”.

“Minha solidariedade ao Presidente Bolsonaro que passa por toda essa situação com a saúde debilitada e, ainda assim, sempre cumprindo com suas obrigações, inclusive com a Justiça”, declarou Nunes.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro na prisão domiciliar, em Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles2 de 5

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro

Arte/Metrópoles3 de 5

O ex-presidente Jair Bolsonaro

HUGO BARRETO/METRÓPOLES
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Ex-presidente tem de usar tornozeleira eletrônica

Hugo Barreto/Metrópoles
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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Mais cedo, o vice-prefeito da capital paulista, Coronel Mello Araújo (PL), lamentou que a prisão ocorreu “bem no dia 22”, número de urna do partido de ambos.

“Hoje é 22 de novembro e acabaram de prender o presidente Bolsonaro. Olha, chega a ser doentio isso, né? No dia 22, feriado, fazem a prisão do presidente Bolsonaro. Esse é o regime que a gente está caminhando. Esse é o regime que nosso país está passando”, declarou Mello.

Mello afirmou ainda estar “muito triste por isso”. “Presidente, a luta continua. Se mantenha firme e forte, que o senhor tem milhares de pessoas que seguem os mesmos valores que o senhor e a gente vai continuar lutando. Muito triste esse dia no nosso país, bem no dia 22”, continuou.

Na legenda da publicação, o coronel chamou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “lamentável, cruel e inacreditável”.

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