Aliados do presidente Lula no Senado e no Palácio do Planalto ficaram pessimistas com a escolha do senador Weverton Rocha (PDT-MA) como relator da indicação de Jorge Messias ao STF.
A avaliação é de que Rocha, apesar de aliado de Lula, é mais próximo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Supremo.
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VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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Senador Weverton (PDT-MA)
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Senador Weverton (PDT-MA)
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre
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A proximidade com Alcolumbre, avaliam governistas, pode interferir na condução do processo. Sem o apoio do presidente do Senado, a indicação corre o risco de ser rejeitada, algo que não acontece desde 1894.
Como a coluna antecipou, Alcolumbre definiu que Messias será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 10 de dezembro. Weverton deve apresentar seu relatório antes, em 3 de dezembro.
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Governo preferia sabatina só em 2026
Com a resistência de Alcolumbre a Messias, o governo preferia que a sabatina só acontecesse em 2026. O objetivo seria deixar o cenário político clarear mais e dar mais tempo para Messias buscar apoio.
Além da resistência de Alcolumbre, aliados do indicado de Lula avaliam que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Congresso Nacional mais estressado, o que atrapalha Messias.
