O senador Davi Alcolumbre está cobrando um “preço alto” do governo Lula — incluindo controle de autarquias e novos cargos — para não sabotar a indicação de Jorge Messias ao STF.
A Tática do Prazo Curto
Mesmo antes de receber a notificação oficial do Planalto, Alcolumbre agendou a sabatina para 10 de dezembro. O objetivo do prazo exíguo é impedir que Messias cumpra o rito tradicional de visitar os 81 senadores (o “beija-mão”), deixando o indicado vulnerável e dependente da boa vontade do presidente da CCJ.
O Jogo de Poder
Segundo Noblat, a manobra é impulsionada por dois fatores:
Retaliação: Frustração pelo fato de seu aliado, Rodrigo Pacheco, não ter sido o escolhido para a vaga.
Oportunismo: Alcolumbre busca ampliar seu domínio sobre a máquina pública, aproveitando-se de sua posição como principal interlocutor do governo no Congresso, visto que a articulação na Câmara com Hugo Motta estaria enfraquecida.
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