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    O que Eduardo Bolsonaro disse a aliados nos EUA antes de virar réu

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    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se reuniu com deputados estaduais de São Paulo horas antes de se tornar réu por crime de coação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na madrugada desta quarta-feira (26/11). Vários temas fizeram parte do almoço com os bolsonaristas Gil Diniz (PL-SP) e Paulo Mansur (PL-SP) na tarde de ontem, no Texas.

    Um dos focos foi o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo os parlamentares da Alesp, Eduardo fez críticas à condução do projeto de anistia em banho-maria hoje na Casa. Também reiterou sua posição de que o STF estaria politizando as decisões judiciais.

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    Na mesma direção, ontem os irmãos de Eduardo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), bateram nessa tecla após visitarem o pai na cadeia.

    Além da anistia, há expectativa entre bolsonaristas de que novas sanções sejam aplicadas contra autoridades brasileiras, tal como a Lei Magnitsky atingiu o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e sua esposa. Questionado, Mansur desconversou sobre os próximos capítulos de Eduardo nesse tema, mas disse que o deputado “está trabalhando” nos Estados Unidos e que “é um cara que não vai parar”.

    A articulação de Eduardo, ao lado do youtuber Paulo Figueiredo, no governo americano em desfavor do Brasil foi justamente o que baseou a ação penal do STF contra a dupla.

    No almoço, sobrou também para governadores bolsonaristas. A avaliação é de que Tarcísio de Freitas (Republicano-SP), Ratinho Jr. (PSD-PR) ou Ronaldo Caiado (União-GO), movidos pelo apetite de sentar na cadeira de presidente da República, não estariam pressionando devidamente o Centrão na tentativa de tirar Bolsonaro da cadeia.