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Obra de Frida Kahlo é vendida por R$ 291 milhões e bate recorde

Obra de Frida Kahlo é vendida por R$ 291 milhões e bate recorde

Uma pintura feita em 1940 pela artista mexicana Frida Kahlo foi leiloada por US$ 54,7 milhões — cerca de R$ 291 milhões —, nessa quinta-feira (20/11), em Nova York. Chamado de El sueño (La cama) — O sonho (A cama), em tradução livre —, o autorretrato tornou-se a obra de uma artista feminina mais cara da história.

A pintura mostra Frida em uma cama, enquanto um esqueleto envolto em dinamites dorme em cima. O lance inicial foi na casa de US$ 40 milhões, e após quatro minutos de disputa, a peça foi vendida pelo valor recorde. O nome do comprador não foi divulgado.

Obra ‘El sueño (La cama)’, da artista mexicana Frida KahloObra ‘El sueño (La cama)’, da artista mexicana Frida Kahlo

A obra foi vendida na casa de leilões Sotheby’s, mesmo local onde na última terça-feira (18) um retrato do pintor austríaco Gustav Klimt foi leiloado por S$ 236,4 milhões — mais de $ 1,2 bilhão — e tornou-se a obra de arte moderna mais cara da história.

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O autorretrato de Frida Kahlo superou o recorde da obra Jimson Weed/White Flower No. 1, da pintora norte-americana Georgia O’Keeffe, que foi vendida na Sotheby’s por US$ 44,4 milhões em 2014 .

Catálogo de Frida Kahlo é patrimônio no México

O autorretrato está entre as poucas obras de Kahlo que estão fora do México, onde todo o catálogo de trabalhos dela é declarado patrimônio artístico nacional e monumento artístico.

No México, as obras de Frida não podem ser vendidas para o exterior e nem adulteradas. A maioria das peças fica exposta no Museu Frida Kahlo, também conhecido como Casa Azul, na Cidade do México.

O museu abriga pinturas, artefatos, objetos pessoais e peças da coleção particular que são exibidas nos cômodos da casa onde Frida viveu e morreu.

A obra El sueño (La cama), leiloada nesta semana, estava sob posse de um investidor particular e tinha autorização legal para venda internacional. A casa de leilões Sotheby’s diz que a pintura “oferece uma meditação espectral sobre a fronteira porosa entre o sono e a morte”.

“O esqueleto suspenso é frequentemente interpretado como uma visualização de sua ansiedade em relação à morte durante o sono, um medo bastante plausível para uma artista cuja existência diária foi moldada por dores crônicas e traumas passados”, diz a descrição da Sotheby’s.

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