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Operação mira quadrilha especializada em roubos de joias em SP

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Operação mira quadrilha especializada em roubos de joias em SP

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, nesta terça-feira (18/11), uma operação contra uma quadrilha especializada em roubos de joias. Após a prisão de criminosos que vendiam os itens roubados em programas de TV, investigações identificaram os executores dos crimes.

São cumpridos sete mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão, nesta manhã, na capital paulista, em Guarujá, no litoral, e em Ribeirão Preto, no interior do estado. Até a publicação desta reportagem, três envolvidos já haviam sido presos.

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Reprodução/SSP

Segundo o delegado Diógenes Santiago Netto, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto, os alvos da operação de hoje estão relacionados com um crime ocorrido no dia 16 de maio, quando três homens invadiram uma residência de Ribeirão.

Na ocasião, os criminosos renderam um casal de idosos, o filho e uma funcionária e fugiram do imóvel com cerca de 300 peças e oito relógios da marca Rolex, incluindo um colar de ouro e diamantes com símbolo do Espírito Santo.

Semanas depois, uma das vítimas reconheceu diversas joias levadas pelos bandidos sendo vendidas ao vivo em um programa de TV. A família, então, comprou oito joias para se certificar de que eram as peças roubadas, e a suspeita foi confirmada

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Durante a investigação, os policiais identificaram que as joias foram negociadas com um homem especializado em leilões dessas peças, tendo um homem identificado como Diego Ouro como origem da revenda.

Além do receptador, que ostentava nas redes com viagens internacionais e viagens de luxo, os agentes prenderam Welker dos Santos Ferreira de Mattos, reconhecido pelas vítimas como um dos responsáveis pelo roubo.

A operação desta terça mira mais executores do crime e busca desmantelar a quadrilha criminosa. “Crimes contra o patrimônio são graves, especialmente quando envolvem reféns. Prender os envolvidos significa desmantelar uma quadrilha perigosa, que continuaria a efetuar essas ações se não fosse impedida”, afirma o delegado da Deic.

Policiais civis do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Especiais Estratégicas (Dope), também prestam apoio na operação de hoje. Além dos três presos, chaves, celulares e outros aparelhos foram apreendidos.

A ação segue em andamento e os casos serão registrados na Deic.

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