O rapper Oruam reagiu, nesta quinta-feira (13/11), a uma foto publicada pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). No registro, a parlamentar aparece sentada em um trono cercado por fuzis. Ao reagir à imagem no X (antigo Twitter), o artista escreveu:
“Se eu postar umas foto dessa é apologia ao crime.”
Confira:
A imagem de Zanatta foi publicada na terça-feira (11/11) acompanhada da legenda “Game of Santa Catarina”, numa referência à série Game of Thrones. O post ocorreu em meio à disputa interna do PL catarinense pela candidatura ao Senado em 2026.
A parlamentar é uma das personagens do racha local que envolve políticos da legenda em Santa Catarina e os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na semana passada, Zanatta declarou apoio à candidatura do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) ao Senado pelo estado, contrariando parte da base estadual do partido.
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Segundo a deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), o PL já teria compromisso prévio para apoiar Caroline de Toni (PL-SC) e o senador Esperidião Amin (PP-SC) em uma possível coligação. A sinalização de Carlos Bolsonaro, portanto, provocou desconforto interno.
A foto gerou repercussão negativa entre internautas. Nos comentários da publicação, a parlamentar chegou a ser comparada com traficantes empinando o fuzil.
Quem é Oruam
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, que assina artisticamente como Oruam, reúne milhões de ouvintes nas plataformas de streaming e mantém forte alcance nas redes sociais. Ele é filho de Marcinho VP, considerado uma das principais lideranças do Comando Vermelho.
Oruam foi preso em 22 de julho após tentar impedir a Polícia Civil do Rio de Janeiro de cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente que estava em sua casa.
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Após sair da prisão, Oruam posa com tornozeleira eletrônica
Instagram/Reprodução
Oruam foi preso após a operação que mirou “Menor Piu”
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O rapper Oruam
O rapper Oruam
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O rapper Oruam
Reprodução/Redes Sociais
Conhecido como “Menor Piu”, o alvo da ação é acusado de atuar como um dos seguranças pessoais de Edgar Alves de Andrade, o Doca (chefe do Comando Vermelho e comandante da “Tropa do Urso”), além de ser classificado pela polícia como um dos principais ladrões de carros do Rio.
O rapper responde por tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. Apesar de estar em liberdade, segue submetido a medidas cautelares, como comparecimento mensal à Justiça, manutenção de endereço atualizado e proibição de acessar o Complexo do Alemão e outras áreas consideradas de risco.