O Vaticano publicou, nesta terça-feira (25/11), um decreto aprovado pelo papa Leão XIV em defesa do relacionamento monogâmico. O documento destaca que a monogamia está “intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo”.
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A Nota Doutrinal apresentada pelo cardeal prefeito Victor Manuel Fernández foi motivada por diálogos com bispos sobre a questão da poligamia na África e pela constatação do crescimento de formas públicas de uniões não monogâmicas no ocidente, conhecidas como “poliamor”.



Papa Leão XIV
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Papa Leão XIV publica foto segurando imagem de Nossa Senhora Aparecida
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Papa Leão assinando bola de beisebol entregue por fiel
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“Monogamia não é simplesmente o oposto da poligamia. É muito mais do que isso, e uma compreensão mais profunda permite-nos conceber o matrimônio em toda a sua riqueza e fecundidade”, diz o decreto.
No texto, a monogamia é apresentada como garantia de que a sexualidade se desenvolve no reconhecimento do outro com quem partilha a vida inteiramente, e não como um objeto de uso. “A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo”, afirma a nota.
O documento aprofunda o conceito de caridade conjugal, que é o amor sobrenatural que eleva o vínculo matrimonial.
“A caridade – incluindo a caridade conjugal – é uma união afetiva, entendendo-se aqui por “afetiva” algo mais do que sentimentos e desejos: implica um vínculo afetivo entre quem ama e a coisa amada: na medida em que quem ama considera a pessoa amada como uma só consigo”.





