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    PCDF desmantela rede de tráfico e lavagem de dinheiro com empresas falsas

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    Policiais civis da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) cumprem, na manhã desta terça-feira (4/11), dois mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias de 13 pessoas investigadas por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação El Padrinho II.

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    Durante a ação, também foram indiciadas três pessoas pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo de uso restrito, além da identificação e bloqueio de contas pertencentes a 13 empresas de fachada.

    A operação integra a Operação Narke 5, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, que reúne esforços das forças de segurança pública em ações conjuntas de combate ao crime organizado.

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    Entenda o caso:

    • As investigações tiveram início em 2023, quando a Polícia Civil desarticulou um grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas e lavagem de dinheiro no Distrito Federal.
    • Nesta segunda fase, o objetivo é responsabilizar os integrantes e colaboradores da organização criminosa que atuavam na lavagem de dinheiro por meio de empresas fictícias, utilizadas para receber depósitos fracionados provenientes do tráfico de drogas.
    • Além disso, a operação busca neutralizar um grupo autônomo identificado no decorrer das apurações, responsável pelo comércio ilegal de armas de fogo de uso restrito.

    Esquema financeiro milionário

    As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava múltiplas estratégias de ocultação de valores, com destaque para a criação de empresas de fachada que simulavam transações comerciais para mascarar recursos ilícitos.

    As movimentações bancárias e transferências realizadas pelos investigados demonstram forte incompatibilidade entre seus rendimentos declarados e o volume expressivo de valores recebidos.

    Ao todo, foram identificadas 13 empresas fictícias utilizadas para a ocultação e dissimulação de recursos obtidos com o tráfico de drogas e outras atividades criminosas.

    Nesta segunda fase, foi determinado o bloqueio de mais de R$ 1 milhão nas contas dos investigados.