Após a aprovação do PL Antifacção, lideranças do PL decidiram voltar suas atenções na Câmara para o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, o que deve beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na visão de caciques do PL, porém, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), só pautará o projeto após Bolsonaro ser enviado para o regime fechado de prisão pelo STF.



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O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser transferido para a Papuda
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Guilherme Derrite e Hugo Motta
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Como noticiou a coluna, a previsão da defesa de Bolsonaro é de que o ministro Alexandre de Moraes ordene já na próxima semana o início do cumprimento da pena do ex-presidente no inquérito do golpe.
Em entrevistas recentes, o próprio Motta admitiu que a anistia voltará ao debate nas próximas semanas. Ele acredita que convencerá o PL a apoiar uma redução das penas, e não a anistia “ampla, geral e irrestrita”.
No PL, contudo, a hipótese é rejeitada. A sigla crê que terá os votos para aprovar a anistia ampla, e não a “dosimetria das penas” que será proposta pelo relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
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Facções na geladeira
Com a anistia em prioridade, o PL deve suspender, momentaneamente, a articulação para votar um outro projeto sobre facções. Dessa vez, equiparando facções com grupos terroristas.
Durante a votação do PL Antifacção, na terça-feira (18/11), Motta impediu destaques sobre o assunto, sob o argumento de que não teriam relação com o texto relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP).


