A buddléia, também conhecida como “árvore das borboletas“, é daquelas plantas que parecem feitas sob medida para quem quer beleza sem complicação. A bióloga Pit Passi explica que se trata de um arbusto de crescimento rápido e surpreendentemente vigoroso. “Ela precisa de sol pleno para produzir muitas flores. Em meia-sombra até floresce, mas bem menos”, destaca.
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Ao contrário de espécies sensíveis, a buddléia encara diferentes tipos de solo e até períodos de frio, incluindo geadas moderadas. O único ponto de atenção é o excesso de água. “Ela não tolera solo encharcado. Quando você planta no chão, o cuidado é regar só o suficiente para ela se adaptar”, orienta Pit. Mesmo assim, não costuma sofrer com pragas ou fungos.
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No verão, a planta explode em cachos floridos que seguem até o outono, o que explica o frenesi das borboletas e outros polinizadores ao redor. Para manter essa performance, Pit indica uma poda drástica no fim do inverno. “É ela que garante mais ramos e mais flores na estação seguinte.”
Originária da China, a buddléia chegou a ser classificada como espécie invasora em países de clima temperado, como Estado Unidos e Inglaterra, por seu crescimento acelerado. No Brasil, tende a se comportar melhor, especialmente quando manejada.
Versátil, pode ser cultivada em vasos grandes — no mínimo 50 litros —, usada como cerca viva natural, sem topiaria, ou formando bordaduras altas no jardim. E, claro, sempre com a vantagem irresistível de transformar o quintal em um ponto de encontro para dezenas de borboletas.
