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Polícia Civil indicia 12 pela execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz

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Polícia Civil indicia 12 pela execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz

A Polícia Civil de São Paulo concluiu, nessa quinta-feira (13/11), o primeiro dos inquéritos que investigam a execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em uma emboscada em 15 de setembro em Praia Grande, no litoral paulista. Sete suspeitos foram indiciados por homicídio e organização criminosa e cinco por organização criminosa; 10 estão presos e dois seguem foragidos.

A investigação apontou que os envolvidos no crime se dividiram em dois grupos: o primeiro atuou diretamente no homicídio do ex-delegado, e o segundo atuou no suporte à ação – seja com o transporte de armas ou com o apoio na fuga.

Execução do secretário e ex-delegado

Um vídeo capturado por câmeras de segurança mostra o momento em que os envolvidos deram início à emboscada. Os criminosos estacionaram o carro em uma rua perto da Prefeitura de Praia Grande, onde a vítima trabalhava como titular da Secretaria de Administração, às 18h02. Outras imagens mostram o momento em que o delegado bate o carro em um ônibus e é alvo de fuzilamento.

Veja:

Veja quem são os indiciados e a participação de cada um no crime

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A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

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O velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes

Valentina Moreira/Metrópoles

O relatório final, obtido pelo Metrópoles, indica ainda que um 13º envolvido, que estaria no banco de trás da Hilux e também seria um atirador, ainda não foi formalmente identificado. No entanto, a polícia afirma que já tem o nome de um suspeito.

O inquérito policial foi encaminhado nessa quinta-feira ao Ministério Público de São Paulo (MPSP). O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a promotoria vão pedir à Justiça pela prisão preventiva dos acusados, por tempo indeterminado.

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Motivação do crime e outras investigações

Segundo a Polícia Civil, a investigação aponta que a emboscada foi planejada e executada por integrantes do PCC. Ruy ficou conhecido por atuar diretamente no combate à facção criminosa e ser jurado de morte pelos membros do grupo.

Apesar disso, ainda há a suspeita de corrupção em contratos da Prefeitura de Praia Grande. Atuando como secretário da Administração municipal, Ruy estaria investigando de perto os indícios de irregularidades, o que pode ter levado a uma retaliação letal. Outro inquérito policial foi instaurado para apurar a hipótese.

Além disso, a Polícia Civil, em conjunto com o MPSP, instaurou um terceiro inquérito para identificar os mandantes e outros criminosos que possam ter participado da ação.

De acordo com os investigadores, o objetivo é que sejam instaurados dois processos distintos. O primeiro deve julgar os réus acusados somente de organização criminosa, enquanto o segundo irá julgar aqueles acusados de homicídio e organização criminosa. Nesse caso, os suspeitos devem ser submetidos ao Tribunal do Júri.

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