A polícia prendeu, nessa segunda-feira (3/11), o décimo suspeito de participar do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em setembro, na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo. O preso é um homem de 36 anos que foi detido no Grajaú, zona sul da capital paulista.
Relembre como foi a perseguição e a execução de Ruy Ferraz Fontes:
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o suspeito tem antecedentes criminais por receptação, porte ilegal de arma de fogo e furto. Com ele foi apreendida uma arma de fogo calibre 380. A pasta não divulgou a identidade nem qual seria a participação dele no crime.
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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo
Reprodução/Prefeitura de Praia Grande
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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo
Divulgação/Alesp
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Prefeitura de Praia Grande/Divulgação
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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo
Divulgação/Polícia Civil
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Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado da Polícia Civil de São Paulo
Divulgação/Alesp
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Vídeo mostra dinâmica de atentado que matou o ex-delegado-geral de SP, Ruy Ferraz Fontes
Reprodução/ vídeo cedido ao Metrópoles
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O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi executado por criminosos em Praia Grande, litoral de São Paulo
Reprodução/Redes Sociais
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Paulo Henrique, PH
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Polícia Civil de São Paulo prendeu sétimo suspeito de envolvimento na morte do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
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Danilo Pereira Pena, conhecido como Matemático
Polícia Civil/Reprodução
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Suspeitos de participação da morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes
Divulgação/Polícia Civil
“As investigações prosseguem pelo DHPP para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos. Até o momento, dez envolvidos estão presos, dois se encontram foragidos e um morreu após resistir a abordagem policial”, afirmou a SSP.
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Prisões anteriores
- José Nildo da Silva, de 47 anos, é suspeito de ser um dos atiradores. Ele teria se dirigido a uma das quatro residências que teriam sido usadas na logística do crime após a execução. Ele foi preso em Itanhaém no final de outubro.
- Danilo Pereira Pena, conhecido como Matemático, teria organizado parte da operação criminosa, incumbindo outro indivíduo de transportar um terceiro participante.
- Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, teve digitais identificadas pela perícia em um dos carros usados no assassinato. Ele é apontado como “disciplina” da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no ABC Paulista, na região metropolitana de São Paulo.
- William Silva Marques, dono da casa usada como QG do crime.
- Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar e apontado como um dos atiradores.
- Dahesley Oliveira Pires, acusada de ser a pessoa que buscou o fuzil no litoral paulista.
- Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, que teria sido responsável por dar carona para um dos criminosos fugir da cena do crime. A ação teria sido orientada por Danilo Pereira Pena, o Matemático.
- Umberto Alberto Gomes, apontado como um possível atirador e morto em confronto com a polícia no Paraná. As impressões digitais dele foram detectadas em um imóvel em Mongaguá, que teria sido utilizado pela quadrilha antes do crime.
- Cristiano Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como Cris Brown, é apontado como proprietário da casa em Mongaguá que foi utilizada como ponto de apoio aos criminosos.
- Paulo Henrique Caetano Sales, conhecido como PH, de 35 anos, apontado como dono de uma das casas usadas pelos criminosos responsáveis pela execução.
Linhas de investigação
O ex-delegado e então secretário da Administração de Praia Grande foi morto em uma emboscada no dia 15 de setembro. Pouco mais de um mês após o crime, fontes próximas à investigação confirmaram ao Metrópoles que, até o momento, a apuração trabalha com duas principais hipóteses.
A primeira seria uma vingança do crime organizado, tendo em vista os anos de carreira que Ruy Ferraz dedicou em combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A investigação também considera uma possível retaliação de colegas de prefeitura, uma vez que o ex-delegado estaria supervisionando um contrato milionário de licitação, que previa a compra de equipamentos destinados à ampliação do sistema de videomonitoramento e wi-fi da gestão municipal.
