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Polícia tem mais 1 suspeito entre atiradores do ex-delegado Ruy Ferraz

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Polícia tem mais 1 suspeito entre atiradores do ex-delegado Ruy Ferraz

Entre os identificados pela execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes (foto em destaque), morto em uma emboscada em 15 de setembro em Praia Grande, no litoral de São Paulo, há três atiradores diretos.

No entanto, a Polícia Civil apontou um quarto suspeito de ter disparado ativamente contra a vítima, ao ficar no banco de trás do principal veículo usado no crime. Ele ainda não foi localizado, mas a investigação tem um nome.

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O primeiro dos inquéritos foi concluído pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) nessa quinta-feira (13/11).

Obtido pelo Metrópoles, o relatório final aponta um pedido de prisão preventiva dos 12 indiciados. Alguns estão presos temporariamente, e outros, foragidos.

Foram reunidas provas periciais, dados telefônicos e depoimentos que conectam os suspeitos e os quatro imóveis utilizados como base logística da ação. As autoridades consideram que o caso se trata de um “crime de mando”.

Atualmente, diligências continuam em andamento para detectar, localizar e deter os idealizadores do assassinato. Entre os indiciados há dois grupos de envolvidos na execução. Todos vão responder por organização criminosa e sete também por homicídio.

Quem são os atiradores e outros indiciados

Execução do secretário e ex-delegado Ruy Ferraz

Um vídeo capturado por câmeras de segurança mostra o momento em que os envolvidos deram início à emboscada contra Ruy Ferraz.

Os criminosos estacionaram o carro em uma rua perto da Prefeitura de Praia Grande, onde a vítima trabalhava como titular da Secretaria de Administração. Outras imagens mostram o momento em que o delegado bate o carro em um ônibus e é alvo de fuzilamento.

Motivação do crime e investigações

Segundo a Polícia Civil, a investigação aponta que a emboscada foi planejada e executada por integrantes do PCC. Ruy ficou conhecido por atuar diretamente no combate à facção criminosa e ser jurado de morte pelos membros do grupo.

Apesar disso, ainda há a suspeita de corrupção em contratos da Prefeitura de Praia Grande. Como secretário da Administração municipal, Ruy estaria apurando de perto os indícios de irregularidades, o que pode ter levado a uma retaliação letal. Outro inquérito policial foi instaurado para verificar essa hipótese.

Além disso, a Polícia Civil, em conjunto com o MPSP, instaurou um terceiro inquérito para identificar os mandantes e outros criminosos que possam ter participado da ação.

De acordo com os investigadores, o objetivo é que sejam instaurados dois processos distintos. O primeiro deve julgar os réus acusados somente de organização criminosa, enquanto o segundo irá julgar aqueles acusados de homicídio e organização criminosa. Nesse caso, os suspeitos devem ser submetidos ao Tribunal do Júri.

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