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Policial Militar absolvido pela morte de Leandro Lo reassume a farda

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Policial Militar absolvido pela morte de Leandro Lo reassume a farda

O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo foi reintegrado à Polícia Militar de São Paulo nesta terça-feira (18/11), poucos dias após ser absolvido pela morte do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo.

Em nota, a Polícia Militar informou que Henrique voltou oficialmente às funções e retomou o posto que ocupava antes da prisão, e reforçou que o militar retornou “por determinação liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, formalizada em decreto publicado em 28 de outubro de 2025”.

 

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Leandro Lo e o PM Henrique Velozo

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Ele foi a uma boate e a um motel logo após o crime

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O PM também é lutador de jiu-jítsu

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Policial acusado de atirar contra o lutador

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Henrique Otávio Oliveira Velozo sacou a arma e atirou na cabeça do lutador Leandro Pereira do Nascimento Lo

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O tenente da PM Henrique Otávio Oliveira Velozo

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Leandro Lo foi baleado na cabeça durante festa em São Paulo

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Leandro Lo

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O tenente da PM Henrique Otávio Oliveira Velozo e o lutador Leandro Lo

Reprodução/Redes sociais

Velozo foi absolvido na última sexta-feira (14/11) por júri popular em julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda com a tese de legítima defesa. Ele foi acusado de matar Leandro Lo durante uma briga em um show de pagode na zona sul de São Paulo, em agosto de 2022.

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Após a sentença, o PM deixou a prisão no sábado (15/11), encerrando mais de três anos e três meses de encarceramento preventivo. Na última segunda-feira (17/11), Henrique Velozo apareceu em um vídeo pedindo perdão à família e aos amigos do atleta. Na gravação ele afirma que “teve que sujar a mão” para “preservar a própria vida”.

Salário de volta

Preso desde agosto de 2022 no presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, o tenente havia perdido o direito de receber seu salário, de R$ 10,8 mil, por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Contudo, a decisão dos desembargadores foi revertida no dia 17 de março, pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O magistrado acolheu pedido da defesa do PM, que alegou que, por ele não ter sido condenado, a suspensão do pagamento violaria a presunção de inocência.

Após balear o lutador na cabeça, o tenente teria dado dois chutes na região da ferida, com Leandro Lo caído no chão. O campeão mundial foi encaminhado em estado grave ao Hospital Municipal Arthur Saboya, na zona sul paulistana, mas não resistiu.

Sem prestar ou solicitar socorro à vítima, o PM, segundo documentos do TJM, saiu do clube e foi para outra boate, Bahamas, famosa, em Moema, onde seguiu consumindo “grande quantidade de bebida alcoólica”.

Morte de Leandro Lo

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