Cerca de 90% das residências e prédios comerciais do município Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, ficou destruído após o tornado que atingiu a região na sexta-feira (7/11). Até o momento, o governo local confirmou seis mortes.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) decretou estado de calamidade pública e está na cidade acompanhando o trabalho da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das equipes estaduais que prestam atendimento à população e fazem o levantamento dos danos à infraestrutura.
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Ari Dias/AEN
Tornado com ventos de até 250 km:h devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Ao menos seis pessoas morreram
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Tornado com ventos de até 250 km:h devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Ao menos seis pessoas morreram
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Tornado com ventos de até 250 km:h devastou o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. Ao menos seis pessoas morreram
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Corpo de Bombeiros
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Corpo de Bombeiros
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Construções afetadas pela passagem do tornado
Corpo de Bombeiros
Lojas destruídas pelo tornado
Corpo de Bombeiros
“Agora estamos aqui para fazer o levantamento local da infraestrutura atingida. Como cerca de 90% da cidade foi afetada, decretei o estado de calamidade pública, que nos permite dar mais celeridade aos atendimentos e à liberação de recursos. Já determinei que a Cohapar estude estratégias para a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para garantir o amparo às famílias”, afirmou Ratinho Junior.
Segundo o governo local, o decreto de calamidade pública é uma medida administrativa que reconhece oficialmente a gravidade da situação em um município ou região. Ele permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal. O objetivo é acelerar a resposta às situações de desastre e dar suporte mais rápido à população atingida.
A partir do decreto, o município também pode solicitar recursos da União e do Fundo Estadual de Calamidade Pública, além de firmar convênios emergenciais para reconstrução.
O tornado
O fenômeno chegou acompanhado de chuva intensa, granizo e ventos fortes, pegando parte da população de surpresa. As vítimas feridas foram levadas para hospitais de Laranjeiras do Sul, município vizinho, e um hospital de campanha foi montado na cidade para atender à grande demanda.
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) esclareceu que a classificação F3 implica na ocorrência de ventos que podem ter ultrapassado os 250 km/h em alguns pontos da cidade.
Inicialmente, o Simepar classificou o tornado dentro da categoria F2 da escala Fujita, o que equivale a ventos entre 180 km/h e 250 km/h, mas, pela destruição, foram verificados indícios de ventos superiores a 250 km/h, o que fez a classificação do fenômeno subir para F3.





