Ministra da Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann (PT) sondou a prefeita de Contagem (MG), Marília Campos (PT), para disputar o governo de Minas Gerais em 2026, diante da indefinição sobre uma possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco (PSD). Marília, no entanto, recusou o convite e afirmou que pretende concorrer a uma vaga no Senado.
Segundo a prefeita, ela comunicou a Gleisi Hoffmann que não aceitaria ser candidata ao governo nem a vice, e que só consideraria disputar o Senado caso houvesse acordo no PT e com o presidente Lula.
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Procurada pela coluna, Marília afirmou que a recusa se deve ao fato de considerar que “as medidas de recuperação do Estado de Minas serão muito duras”
“Acredito que o perfil de uma candidatura de centro-esquerda tenha mais facilidade para implantar essas ações”, declarou.
Na quinta-feira (6/11), Marília participou do evento de lançamento da pré-candidatura de Alexandre Kalil (PDT) ao governo mineiro. A solenidade não contou com a presença do presidente nacional do PT, Edinho Silva, nem da presidente estadual do partido, deputada Leninha (PT).
“Estou feliz que o Kalil tenha retornado à vida política”, disse a prefeita.
Filiada ao PT desde a década de 1980, Marília Campos iniciou sua trajetória política como vereadora em Contagem, terceiro município mais populoso de Minas Gerais. Foi eleita a primeira mulher a governar a cidade em 2004, reeleita em 2008 e voltou ao comando do município em 2020 e 2024.
