Goiânia – O presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, município do sudoeste goiano, Olávio Teles Fonseca, foi preso preventivamente nessa quarta-feira (12/11), suspeito de uma série de crimes contra mulheres, incluindo estupro, assédio sexual, violência psicológica e coação.
De acordo com a corporação, as investigações tiveram início em setembro, após denúncias anônimas apontarem que os abusos ocorriam dentro do ambiente de trabalho; as vítimas seriam funcionárias da entidade.
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Fonseca foi preso durante operação da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), que também cumpriu mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos celulares e outros materiais, que serão submetidos à perícia.
Vítimas eram funcionárias
Segundo a Polícia Civil, parte dos crimes teria ocorrido na sala utilizada pelo investigado, onde havia uma tranca eletrônica controlada exclusivamente por ele. Conforme os relatos colhidos, o dirigente se aproveitava da posição de poder e da influência política e econômica para intimidar e silenciar as mulheres.
Até o momento, três vítimas foram identificadas, entre elas uma adolescente, de 16 anos. Em um dos casos, uma das vítimas teria tentado tirar a própria vida em razão dos abusos sofridos.
O investigado foi levado à Casa de Prisão Provisória de Rio Verde, onde permanece à disposição da Justiça.
Em nota à imprensa, o Sindicato Rural de Rio Verde destacou que Olávio solicitou, voluntariamente, o afastamento das funções e se manterá assim até a conclusão das investigações. A entidade também se colocou à disposição para colaborar com as apurações que se fizerem necessárias.
“O Sindicato Rural de Rio Verde acompanha os acontecimentos recentes e manifesta confiança no trabalho da Justiça e das autoridades responsáveis. A entidade aguarda que os fatos sejam esclarecidos com a devida imparcialidade e dentro do devido processo legal”, informou.
