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Professor da Unesp demitido por assédio diz que estava em surto

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Professor da Unesp demitido por assédio diz que estava em surto

O professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) demitido após acusações de assédio afirmou que é portador de Transtorno Afetivo Bipolar e Transtorno do Espectro Autista e que “estava em surto” no momento dos fatos. Rafael Salatini de Almeida foi demitido por justa causa na última quarta-feira (12/11).

A decisão decorre de uma análise técnica feita pela Unesp após a Ouvidoria da instituição receber 44 denúncias reunidas por estudantes contra o docente, em maio de 2024. Na época, os alunos também organizaram uma paralisação das aulas e cobriram muros do campus com cartazes que continham frases que teriam sido ditas pelo professor.

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Cartazes denunciam assédio no campus de Marília

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Professor teria o hábito de fazer comentários vexatórios em sala de aula

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Alunos ficaram um dia paralisado em protesto pelos assédios

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Caso aconteceu no campus de Marília

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Arquivo pessoal

Ao Metrópoles, a defesa do professor afirmou que se surpreendeu com a demissão. “Conforme foi provado nos autos administrativos e atestado pela própria perícia técnica da Unesp, o docente tomou conhecimento dentro do processo, após passar por perícias, de que é portador de Transtorno Afetivo Bipolar e Síndrome de Asperger (Transtorno do Espectro Autista).”

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“A psiquiatria da Unesp atestou que, no período dos fatos ocorridos, o docente estava em surto, com prejuízo efetivo de sua capacidade laboral e de seu discernimento. Diante desta perspectiva, esperava-se que a Unesp acolhesse o parecer técnico e propusesse um Termo de Ajuste de Conduta. Como isso não fora feito, esta defesa buscará a reversão dos fatos nas instâncias ordinárias”, concluíram os advogados do professor.

Constrangimento

Procurada, a Unesp afirmou que o docente foi demitido por justa causa por procedimento irregular de natureza grave, ato de improbidade e conduta moralmente questionável após conclusão da comissão designada para apurar o caso.

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